22/08/2023
Agronegócio

Para Gora, Plano Agrícola lançado por Dilma contempla o que o setor precisa

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O 2º vice presidente do Sindicato Rural de Guarapuava e diretor da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), Anton Gora, disse no início da tarde desta terça-feira (04), em Brasília que o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/14 lançado pela presidente Dilma Roussef e pelo ministro da Agricultura, Antônio Andrade superou “um pouco” as suas expectativas. “O plano contemplou tudo de que o setor precisa: produção, juros, comercialização, seguro agrícola – os recursos do seguro vão ser expressivos”, destacou. Gora ressaltou também, como ponto positivo, o investimento em logística e armazéns. “Vai ter um programa muito forte para armazenagem, para pessoa física e jurídica. A presidente captou os problemas, os gargalos. E o importante é que está tomando uma atitude”.

 

               Gora enfatizou, por meio da Gerência de Comunicação Social do Sindicato Rural de Guarapuava,  que as medidas do PAP são resultado dos diálogos que o setor agrícola vem mantendo com o governo, no sentido de mostrar a importância e o retorno que os investimentos no campo proporcionam ao Brasil: “Isso é um trabalho que vem sendo feito, há anos, pelos sindicatos, FAEP, CNA”. Gora considerou as medidas divulgadas hoje como uma conquista do produtor rural, organizado em suas entidades representativas.

As medidas  divulgadas pela presidente Dilma abrangem recursos de R$ 136 bilhões para os grandes produtores, R$ 13,2 bilhões para o médio produtor, além de R$ 5,3 bilhões para as cooperativas.

                Segundo informações da Agência Brasil, junto com o Plano Agrícola e Pecuário, o governo informou também que vai disponibilizar R$ 25 bilhões para a construção de armazéns privados nos próximos cinco anos. O objetivo é solucionar o déficit que o país tem em quantidade de silos para armazenagem de grãos e evitar prejuízos causados pelos gargalos no escoamento da produção. A produção de grãos da safra que se encerra chegou a 184 milhões de toneladas, enquanto a capacidade de armazenagem ficou em 145 milhões de toneladas, somando armazéns públicos e privados, o que representa um déficit de estocagem de 39 milhões de toneladas. Segundo o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, os novos armazéns vão resolver a defasagem do setor. Segundo o ministro, o governo investirá R$ 500 milhões em construção e melhorias de armazéns públicos. A meta, segundo ele, é dobrar a capacidade de armazenagem da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Cristina Esteche

Jornalista

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