22/08/2023
Política

Para Pacheco, curso de medicina ainda depende de anuencia do Município

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As instituições de ensino superior de Guarapuava que estão concorrendo para a implantação do curso de medicina proposto pelo Governo Federal estão correndo contra o tempo. Um e-mail formal do Ministério da Educação encaminhado a pedido da Faculdade Campo Real confirma que a data final para a habilitação junto ao MEC é mesmo no dia 30 de agosto próximo. Portanto, daqui a 15 dias.

Mas não é esse prazo que preocupa o presidente da mantenedora  da Campo Real, Antonio Cesar Ribas Pacheco. “O processo não passa apenas pelas instituições, mas primeiramente, pelo gestor do SUS (Sistema Único de Saúde) que deve firmar o Termo de Adesão com o MEC para efetivar sua inclusão no edital de chamamento de autorização de funcionamento do curso”. Esse aval compete a administração municipal por meio da Secretaria Municipal de Saúde.

De acordo com o MEC, nesse termo, o gestor do SUS se compromete a oferecer, para a instituição habilitada, a estrutura de serviços, ações, programas de saúde necessários para a implantação e para o funcionamento do curso de graduação em medicina. “Se esse termo de adesão não for assinado não tem curso de medicina”.

Outra preocupação é em relação ao hospital que abrigará a residência médica. A ser mantida essa exigência no edital que ainda não foi divulgado, compete ao hospital a assinatura de um novo termo de adesão para essa atividade ofertando o  número mínimo de três programas nas especialidades prioritárias: clínica médica; cirurgia; ginecologia obstetrícia; pediatria; e medicina de família e comunidade; além de 100 leitos exclusivos para o curso.

De acordo com Pacheco, somente após as assinaturas desses termos de adesões é que as instituições de ensino superior do município poderão aguardar o edital que ainda não regras definidas ou pelo menos conhecida.

“A nossa grande preocupação é que há pontos prioritários para serem definidos e que estão sendo deixados de lado”.

Os dois hospitais de Guarapuava, São Vicente e Santa Tereza, porém, querem saber quem vai arcar com as despesas que precisarão serem dispendidas para a implantação da residência médica , e de custeio para a manutenção desta.

Cristina Esteche

Jornalista

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