O Paraná está ampliando em 50%, a estrutura de atendimento de saúde a travestis e transexuais. Isso porque o Centro de Pesquisa e Atendimento a Travestis e Transexuais (CPATT) passará a integrar às dependências do Hospital de Infectologia e Retaguarda Clínica Oswaldo Cruz (HIRC). Desse modo, ofertará uma atenção mais qualificada e permanente.
O serviço localizado em Curitiba, está vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Assim, se tornou um dos 10 habilitados pelo Ministério da Saúde de Atenção Especializada no Processo Transexualizador na modalidade ambulatorial no Brasil. Conforme o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, o atendimento é muito importante e abrange diversas pessoas que merecem todo nosso respeito.
“Por isso, estamos ampliando a estrutura para possibilitar o aumento de pelo menos 50% no serviço prestado. Dessa forma, queremos reduzir a fila de espera, garantindo o acesso à saúde e qualidade na assistência prestada”.
REFORMA
Sendo assim, o prédio utilizado como nova unidade do CPATT está passando por uma adequação e modernização de espaço, considerando as normas vigentes de Vigilância Sanitária. Além disso, a obra ocorre em parceria com a equipe do Complexo Hospitalar do Trabalhador (CHT), que integra o HIRC, com o custo somente do material utilizado.
ATENDIMENTO
Inaugurado em dezembro de 2013, o CPATT já atendeu cerca de 850 usuários, provenientes de diversos municípios do Estado. Dos atendimentos, 54% voltados para mulheres trans e 46% homens trans. Destes, aproximadamente 400 permanecem como usuários ativos e em efetivo acompanhamento multiprofissional.
Assim, a porta de entrada para o serviço oferecido pelo Governo do Estado é a unidade de saúde. O trabalho dispõe de assistência diagnóstica e terapêutica às pessoas com indicação para o processo transexualizador. O que inclui o bem-estar psicossocial e clínico de travestis e transexuais durante a vivência e adequação à identidade de gênero.
De acordo com Beto Preto, para as pessoas de outras Regiões do Estado, os profissionais ofertam o serviço de Tratamento Fora do Domicílio (TFD). Por fim, trata-se de um instrumento legal que busca garantir pelo SUS, o tratamento de média e alta complexidades nas condições de saúde não tratáveis no município de origem.
Leia outras notícias no Portal RSN.