A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou nessa terça (18), mais 481 casos e 28 mortes pela infecção da H3N2. A sigla se refere a um tipo do vírus Influenza A que está circulando no Paraná. Agora, o Estado soma 1.313 confirmações e 40 mortes em 187 municípios.
De acordo com as informações, os diagnósticos são monitorados e contabilizados desde dezembro do ano passado, quando a doença começou no Estado de maneira atípica. Na última semana, o Paraná decretou situação de epidemia de H3N2. Conforme o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, existe uma justificativa para o aumento de casos.
Nesta época não costumávamos registrar a circulação do vírus da Influenza de maneira tão intensa, geralmente isso ocorre no inverno. Em contrapartida, no último ano tivemos uma baixa adesão na vacinação contra a influenza e isso pode ter colaborado para o aumento da transmissão da doença.
Dessa forma, as mortes aconteceram entre os dias 30 de dezembro de 2021 e 18 de janeiro de 2022 e envolvem 15 mulheres e 13 homens com idades que variam de 19 a 100 anos. Ao todo, 21 municípios registraram as mortes, sendo eles, Almirante Tamandaré (2), Alto Piquiri (1), Bituruna (2), Cantagalo (1), Colombo (1), Curitiba (3), Engenheiro Beltrão (1), Fazenda Rio Grande (1), Ipiranga (1), Londrina (1), Maringá (1), Nova Laranjeiras (1), Palmeira (1), Paranaguá (3), Paranavaí (1), Pinhais (1), Ponta Grossa (2), Realeza (1), São José dos Pinhais (1), São Miguel do Iguaçu (1) e Toledo (1).
Todos os anos, o Ministério da Saúde faz campanhas nacionais de imunização contra a gripe Influenza. Somente no ano passado, o Paraná recebeu 5.165.200 vacinas. Até agora, 449.330 doses ainda estão disponíveis nos municípios. “Contamos com o apoio das equipes municipais para fazer essa vacina chegar até o braço dos paranaenses. Isto porque, a imunização contra a gripe protege da maioria dos vírus circulantes e aumenta a imunidade contra a doença.
Além disso, somente em janeiro, o Estado já descentralizou 556,4 mil cápsulas do medicamento Oseltamivir (Tamiflu) para tratamento da doença. No entanto, a Secretaria aguarda ainda um novo envio de medicamentos do Ministério da Saúde.
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