O Paraná confirmou mais dois casos de hantavirose no estado. A doença transmitida por ratos do campo contamina humanos por meio de partículas virais que ficam no ar vindas da urina e fezes de roedores infectados. De acordo com as informações, o município com casos confirmados foi Cruz Machado, na Região Sul do estado.
Assim, equipes da epidemiologia fizeram um trabalho de campo de vigilância da doença. Durante uma semana, o local onde ocorreu a provável contaminação recebeu profissionais da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e da Fiocruz/RJ. Além disso o Ministério da Saúde deu todo apoio técnico ao Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz/PR) para estudo, com apoio da Secretaria Municipal.
Dessa forma, técnicos da Vigilância em Saúde da Região também foram capacitados para acompanhar os casos e monitorar uma possível evolução da doença. As investigações epidemiológicas se concentraram na identificação das espécies e na possível existência de uma nova variante de hantavírus em circulação no ambiente.
PARANÁ TOTALIZA QUATRO CASOS DE HANTAVIROSE
Neste ano, além desses dois casos em Cruz Machado, mais dois casos positivaram no estado. Um em Rio Azul e outro, recentemente, em Curitiba. De acordo com a Saúde, alguns locais ou atividades podem ser mais suscetíveis a contrair a hantavirose, como as culturas de grãos.
Por ser uma doença aguda e de rápida evolução, deve ser notificada em até 24 horas. Tanto para as secretarias municipais e estaduais de Saúde, quanto para o Ministério da Saúde. A hantavirose é semelhante a uma gripe forte, com febre, dor de cabeça, dores no corpo, tosse seca e falta de ar. Também podem ocorrer náuseas, vômitos e diarreia. Assim que os sintomas surgirem, a pessoa deve procurar o posto de saúde mais próximo para o atendimento.
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