O Paraná não registra casos de febre amarela em humanos há quase três anos. De acordo com a Agência Estadual de Notícias (AEN), o último registro ocorreu em 2 de maio de 2019, no município de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba.
Desde então, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) intensificou a estratégia paranaense de controle da doença com Sistema de Georreferenciamento de Epizootias. Conforme o secretário da Saúde, César Neves o sistema mapeia a morte de macacos acometidos pelo vírus da febre amarela.
“Adotado em todos os 399 municípios paranaenses, podemos monitorar de forma mais completa e detalhada da situação do vírus no Paraná. Isso é fundamental para detectar e impedir a circulação da doença no Estado”.
Dessa forma, o monitoramento permite acompanhar a mortalidade desses animais, que também são infectados pela picada do mosquito transmissor da febre amarela. Assim, a análise desempenha uma importante função de alerta para a circulação do vírus em determinada Região.
Apesar dos números positivos, o secretário alertou para a necessidade de manter os cuidados de modo a evitar novos casos.
Esse é um diagnóstico promissor, mas que somente pode ser mantido com a vacinação. Sobretudo de trabalhadores de áreas rurais e também de pessoas que por algum motivo visitem áreas de mata.
Além disso, de acordo com o secretário, também é importante alertar a vigilância em saúde do município caso encontre algum macaco morto para que possa ser feita a devida avaliação do animal.
VACINA
A vacina contra a febre amarela está disponível em todas as unidades de saúde de todos os municípios do Paraná. De acordo com a Sesa, esta é a única forma comprovada de prevenção. Contudo a imunização completa ocorre apenas 10 dias após a aplicação da dose.
Sendo assim, a Saúde recomente que, para quem está próximo à mata, use camisa de manga longa, calça comprida e repelente.
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