22/08/2023
Guarapuava Segurança

Paraná registra queda de 17,65% nos registros de feminicídio em 2021

De acordo com as informações, em 2021 não houve registro deste tipo de crime em Guarapuava. Hoje faz três anos que Tatiane Spitzner morreu

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Guarapuava não teve registros de feminicídio em 2021 (Foto: Reprodução/Pixabay)

Em 10 de maio deste ano, Luis Felipe Manvailer foi condenado a mais de 31 anos de prisão sob a acusação de matar a então esposa Tatiane Spitzner. Ele estava preso desde o dia da morte de Tatiane em 22 de julho de 2018. O julgamento sete dias e movimentou a comunidade em geral, que se manifestou pedindo a condenação de Manvailer.

O dia da morte de Tatiane ficou instituído no Paraná como Dia de Combate ao Feminicídio. Por isso, o dia 22 de julho fica marcado por uma série de ações em todo o Estado. O objetivo é incentivar e unificar as ações de prevenção à violência contra a mulher. Em 2021, não houve registros de feminicídio em Guarapuava.

A violência contra a mulher passou a ser tratada com mais rigor com a atualização do código penal, pela lei federal 13.104/15. A lei estabeleceu o feminicídio como uma circunstância qualificadora do crime de homicídio. Há critérios legais que caracterizam a tipificação, como a violência doméstica ou familiar e a discriminação contra a condição da mulher.

QUEDA NOS NÚMEROS

De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) o número de crimes de feminicídio demonstrou queda de 17,65% nos cinco primeiros meses deste ano. Os números tiveram comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo as informações, no ano passou houve 34 registros, contra 28 em 2021. Assim, o menor número de casos ocorreu em abril e maio, com três e quatro casos, respectivamente.

Desse modo, o secretário da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares explicou que as forças policiais estão à frente do combate a todos os crimes contra a vida, entre eles o feminicídio. “O objetivo é diminuir ainda mais o número de mulheres vítimas de violência no Estado. Por fim, o Governo do Estado, por meio da nossa secretaria, tem olhar atento a esse crime. Políticas públicas e ações aplicadas seguem a tendência de mais redução nos registros daqui para frente no Paraná”.

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Cristina Esteche

Jornalista

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