A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o último informe sobre a dengue no período epidemiológico iniciado em 30 de julho de 2023. Só nas últimas semanas, o Paraná registrou 8.031 novos casos e 39 mortes pela doença. No total, o Paraná contabiliza 939.453 notificações, 595.732 casos confirmados e 610 mortes.
De acordo com a Agência Nacional de Notícias (AEN), Londrina, Cascavel, Maringá, Apucarana e Ponta Grossa lideram os municípios com mais casos confirmados. Já as localidades com mais mortes são Cascavel, Londrina, Toledo, Apucarana e Francisco Beltrão. Apenas Agudos do Sul e Tunas do Paraná, na Região Metropolitana de Curitiba, não têm registros de casos confirmados.
Conforme a coordenadora da Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte, o aumento dos casos de 2023/2024 se deve às mudanças climáticas e ao fenômeno El Niño, que intensificaram a proliferação do Aedes aegypti. A Sesa investiu R$ 100 milhões nos últimos seis meses para apoiar ações de Vigilância em Saúde. E continua a planejar medidas para o próximo período epidemiológico, que começou em 28 de julho de 2024.
O secretário estadual da Saúde, Cesar Neves, destaca o esforço das equipes e pede a colaboração da população para eliminar criadouros do mosquito. Em março, o Governo do Estado decretou emergência em saúde pública devido ao aumento de casos e mortes pela dengue, com validade de 90 dias.
Para além da dengue, o Paraná não registrou casos de zika no último ano. Já os casos de Chikungunya, 1.920 notificações e 240 casos confirmados, sem mortes. Por fim, Foz do Iguaçu concentrou 42% dos casos autóctones de Chikungunya no Estado.
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