O Governo do Paraná aparece como destaque no quadro nacional de gestão fiscal. É o que aponta a Carta de Conjuntura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgada recentemente. O Estado manteve equilíbrio das finanças públicas e se destacou em relação aos investimentos entre as demais unidades federativas da Região Sul do País.
De acordo com o Governo, a publicação consolida os números dos relatórios de gestão das 26 Unidades Federativas e do Distrito Federal. Essa declaração consta no Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi). Também sintetiza informações como disponibilidade de caixa, despesa primária, superávit primário e receita corrente líquida.
Entre 2018 e 2022, por exemplo, o Paraná apresentou um avanço de 15,9% na arrecadação de ICMS. Desde 2019, o Paraná foi o estado da Região Sul que mais aplicou recursos em obras, registrando no acumulado dos quatro anos, R$ 13,9 bilhões. Ficou à frente de Santa Catarina (R$ 9 bilhões) e Rio Grande do Sul (R$ 6,4 bilhões).
Conforme os dados, somente em relação às obras de mobilidade e infraestrutura urbana, o volume de contratos assinados com os 399 municípios alcançou 5 mil ações e R$ 4 bilhões em investimentos. Além disso, gerou superávits primários consistentes. E é hoje, como aponta a publicação, o segundo Estado com mais disponibilidade de caixa para fazer frente às obrigações financeiras futuras. Fica atrás apenas de São Paulo, conforme o secretário da Fazenda, Renê Garcia Junior.
CONTINUIDADE
Em um cenário de incertezas sobre o desempenho da economia global e da arrecadação nos próximos anos, este é um ativo único e de extrema importância para garantir a continuidade das políticas públicas e dos investimentos. Conforme a previsão, para 2023, os investimentos do Estado devem alcançar R$ 4 bilhões. Outros R$ 16 bilhões serão aplicados em outras despesas correntes.
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