O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou um crescimento de quase 24% de empregos gerados no Paraná, em comparação ao recorde anterior, de 2010. O comparativo foi feito pelo Departamento do Trabalho da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho.
Os 176.560 empregos gerados em 2021 representam o maior recorte para o período de janeiro a outubro desde 2004, começo da série histórica do Caged. Assim, na série histórica, o crescimento também é cerca de 400% superior a 2020 (33.615), ano da chegada do coronavírus ao País.
Dessa forma, o resultado absoluto do Paraná é o quarto maior do Brasil neste ano, atrás apenas de São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais. Entretanto, o comparativo leva em consideração as mudanças de metodologia aplicadas pelo Ministério do Trabalho e da Previdência nos últimos meses.
De acordo com a Agência Estadual de Notícias, em relação ao balanço de outubro, com 15.747 vagas, é o segundo melhor resultado para o mês desde 1996. O recorde anterior tinha sido em 2020, com 30.632. Sem esse ano atípico, o resultado de 2021 foi 5% maior do que 2010 (14.954), recorde da série histórica até então.
SETORES
A alta no ano está amparada no crescimento da indústria geral (38.030), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (35.280). Bem como da informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (29.469).
Também registraram bons números, administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (14.574). Assim como, construção (11.917), transporte, armazenagem e correio (6.791). No mês, a alta foi puxada pelos setores de serviços, com saldo de 6.800 vagas, e de comércio, com 5.171 vagas.
DESEMPREGO
Em paralelo a esse movimento, o desemprego caiu no Paraná no terceiro trimestre de 2021, chegando a 8%, um ponto percentual a menos do que no segundo trimestre (abril a junho). Dessa forma, é o quinto menor indicador do País, que tem média de 12,6%.
Na série histórica, é a quarta queda consecutiva na taxa, que teve pico de 10,5% no meio da pandemia. O índice de 8% é o mesmo do primeiro trimestre de 2020. Os outros estados com bons indicadores são Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
Por fim, os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta terça (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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