domingo, 6 de abr. de 2025
Esportes

Paranaenses buscam destaque na LNF 2025

O Paraná destaca-se na LNF 2025 ao confirmar seis equipes: Campo Mourão, Cascavel, Foz Cataratas, Marreco, Pato Branco e Umuarama

Homens jogando (Foto: Pixels/ Jean-Daniel Francouer)

Com a proximidade da 30ª edição da Liga Nacional de Futsal (LNF), cresce o interesse de torcedores e de apostadores, que aproveitam o código de indicação Bet365 para dar palpites sobre a competição. Em 2025, o torneio reunirá 24 equipes. Ou seja: repetindo o quantitativo dos últimos anos, mas prometendo um nível técnico ainda mais elevado.

O campeonato, que inicia na última semana de março, vem consolidando o futsal brasileiro como um dos mais competitivos do mundo. Vem sendo reforçado pelo status de atual campeão mundial da modalidade.

TRÊS DÉCADAS DE COMPETITIVIDADE

A LNF nasceu em 1996  e, desde então, passou por várias transformações até chegar à forma atual. Em 2025, a entidade comemora dez anos de independência em relação à antiga Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS). Período em que aprimorou a gestão, atraiu patrocínios e investiu em transmissões que aproximam o público do dia a dia dos atletas.

Com a consolidação de um modelo de disputa que mescla fase classificatória e mata-mata, a liga oferece jogos equilibrados. Assim como, rivalidades intensas e a possibilidade de revelação de novos talentos.

CAMPEÕES DO MUNDO EM AÇÃO

O Brasil ostenta o título de campeão mundial de futsal, fato que reforça ainda mais a projeção sobre a LNF. Atletas que atuam em clubes do País, como Leandro Lino e Marcênio carregam essa bagagem de conquistas internacionais. Trazendo para as quadras um nível de jogo acima da média. O campeonato costuma reunir craques experientes, jovens promessas e verdadeiros especialistas na modalidade.

 A FORÇA PARANAENSE

O Paraná, em particular, destaca-se na LNF 2025 ao confirmar seis representantes: Campo Mourão (Campo Mourão), Cascavel (Cascavel), Foz Cataratas (Foz do Iguaçu), Marreco (Francisco Beltrão), Pato (Pato Branco) e Umuarama (Umuarama). Esse bloco paranaense reúne projetos que apostam em infraestrutura, categorias de base e elencos competitivos para fazer frente às grandes camisas do País.

DESEMPENHO EM 2024

Na edição anterior, Pato e Umuarama representaram com destaque a força do Paraná, alcançando as semifinais. Porém, acabaram superados por Jaraguá e Praia Clube, respectivamente, e não chegaram à decisão.
As demais equipes ficaram na segunda metade da tabela de classificação: Cascavel encerrou sua campanha em 12º lugar, Campo Mourão em 14º, Marreco em 16º e Foz Cataratas em 19º. Ainda assim, a participação paranaense indicou potencial para voos mais altos nesta temporada.

CAMPEÕES PARANAENSES

Dos seis clubes do estado, dois já conquistaram o troféu nacional. O Pato, bicampeão em 2018 e 2019, construiu uma história de superação que o projetou como um dos times mais sólidos do cenário, ganhando respeito de rivais acostumados ao topo. O Cascavel, por sua vez, ergueu a taça em 2021, após campanha memorável.
Embora Campo Mourão, Foz Cataratas, Marreco e Umuarama ainda não tenham chegado ao título, as campanhas regulares e eventuais classificações em mata-matas reforçam a crença de que novas conquistas podem surgir a qualquer momento.

HISTÓRICO DE TÍTULOS

Em três décadas de disputas, a LNF teve 14 clubes campeões. Carlos Barbosa (RS) e Jaraguá (SC) dividem a liderança nesse quesito, com cinco conquistas cada. A extinta Ulbra, também do Rio Grande do Sul, foi a primeira a obter um tricampeonato.

Outras equipes de destaque incluem Magnus, ADC Intelli, Corinthians, Atlético-MG e o próprio Pato, que acumulam dois títulos, além de Joinville, Atlântico, Internacional, Cascavel, Vasco da Gama e Santos, todos com uma taça cada. O domínio gaúcho fica evidente nos dez troféus distribuídos a clubes do Rio Grande do Sul, enquanto São Paulo contabiliza sete e Santa Catarina aparece com seis conquistas.

FORMATO MANTIDO

Apesar de detalhes sobre o calendário ainda não terem sido divulgados, a LNF deve adotar o sistema de pontos corridos, seguido dos playoffs que culminam na decisão do título. Esse modelo costuma agradar equipes e torcedores, pois valoriza tanto a consistência ao longo da fase de grupos quanto a performance em duelos mata-mata, marcados por equilíbrio e intensidade.

A audiência cresce nos jogos eliminatórios, impulsionada por ginásios lotados e transmissões que levam as partidas para diferentes plataformas.

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Cristina Esteche

Jornalista

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