22/08/2023
Geral

Parte do combustível do Oeste é transportada pela Ferroeste

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Da redação, por Cristina Esteche (Foto: AE Notícias)

O volume de cargas transportado pela Ferroeste no primeiro semestre de 2014 foi superior em 19% ao movimento registrado no mesmo período do ano passado, segundo relatório divulgado  nesta semana. Para se ter uma ideia,   parte do óleo diesel e da gasolina consumidos no Oeste do Paraná são transportados pelos trilhos da Ferroeste até o seu terminal de Cascavel. De acordo com a Ferroeste, dali, o produto vai para os distribuidores e postos de gasolina. A tarifa do frete ferroviário, neste caso, chega a ser 30% mais econômica que a rodoviária, e contribui para que o combustível não fique mais caro ao bolso do consumidor final.

Tanto o óleo diesel quanto a gasolina produzidos na Repar, refinaria da Petrobras, instalada em Araucária, na região metropolitana de Curitiba, são transportados em vagões-tanque, pela ALL, até Guarapuava, de onde o produto é levado nas locomotivas da Ferroeste a Cascavel.

Além disso, nos seis primeiros meses deste ano, a Ferroeste transportou 415.892 toneladas úteis (TUs). Mesmo com a paralisação de dez dias, em junho, devido aos estragos causados pelas chuvas na via permanente, esse volume supera de forma significativa as 347.267 toneladas úteis movimentadas no primeiro semestre de 2013. Já em relação a 2012, o crescimento foi de 11% sobre o mesmo período.

Somente no segundo trimestre de 2014, o volume de cargas teve um desempenho 55% maior que nos mesmos três meses de 2013 no Oeste do Paraná. A produção apresentou um salto de 137.974 para 213.700 toneladas úteis.

O faturamento da empresa durante os primeiros seis meses do ano também teve aumento de 22% quando comparado ao mesmo semestre do período anterior.
Desde 2011, a curva de crescimento da ferrovia tem se mostrado consistente, refletindo os investimentos que a atual administração vem implementando nos ativos ferroviários da companhia.

Os produtos mais representativos no incremento do volume de cargas no semestre foram os granéis e o cimento. Enquanto os grãos, produto da pauta de exportação, tiveram aumento de 53%, o cimento apresentou acréscimo de 22% no fluxo de importação. 

Cristina Esteche

Jornalista

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