22/08/2023
Paraná Política

Pauliki conta causos e toca pandeiro no Política & Viola

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Da Redação, com informações da assessoria da Alep

Curitiba – O deputado Márcio Pauliki (PDT) surpreendeu os apresentadores Willian & Renan do programa Política & Viola da TV Assembleia, que vai ao ar neste sábado (20) às 21h30. Pauliki revelou ser um exímio tocador de pandeiro (daqueles de fazer evoluções e tocar com o cotovelo), e também um emérito contador de causos engraçados.

A família de Pauliki é de origem ucraniana. O avô veio para o Brasil fugindo da II Guerra Mundial e se fixou em Arapoti. Depois a família foi para Ponta Grossa onde o pai fundou um mercadão de móveis que hoje é a gigante MM, primeiro simplesmente Mercadão de Móveis, hoje MercadoMóveis.

Católico, Pauliki já foi coroinha e quase virou padre. Fez CPOR e se formou tenente R2. Depois de pagar incontáveis flexões no Exército acredita que a atividade molda o caráter, estabelece a disciplina e a hierarquia. Ele se diz um otimista prudente, daqueles que usa guarda-chuva. Sobre seu prato predileto, resume: “Cheio”. Sobre sua divisa pessoal, também é sintético: “Não desista do mundo. Faça a diferença”.

Como vendedor das lojas do pai, teve experiências hilárias. Uma delas: o casal quer comprar um guarda-roupa. A mulher tem medo-pânico de insetos, em especial de baratas. Vendedor de lábia, Pauliki diz que aquele móvel é o ideal para ela. Tem um tratamento especial que não deixa a barata entrar. Ele abre o móvel para mostrar a qualidade do produto e salta lá de dentro uma enorme barata. Sem perder a compostura, Pauliki argumenta que o tratamento do móvel é tão bom que não deixa a barata entrar e também não deixa ela sair…

Quando começou a ganhar bem como vendedor, resolveu sair de casa. Comprou uma caminhonete F-250, comprou e reformou um apartamento no capricho. Banheira de hidromassagem, espelho no teto do quarto. Louco para experimentar todo esse equipamento foi numa balada e se encantou com uma loira.

Tentou uma cantada que imaginava infalível: “Oi gata, trabalha ou estuda, me paga um cuba”. A moça não se impressionou nem um pouco. Tentou a segunda: “Tá vendo aquelas pedras, será que entre nós também rola?” Com essa foi melhor, mas levou um mês para conseguir um beijo. Acabou casando com ela e estão juntos até hoje.

Os causos vão longe. Pauliki conta que tem uma avó de 100 anos e sempre gostou de participar de bailes da terceira idade. Em um deles, o ambiente era escuro e muito animado. Foi sendo tirado para dançar uma vez atrás da outra. No fim foi pego por uma loura idosa muito animada que o envolveu num autêntico “bate-coxa”.

Dançaram uma, duas, três e a velha senhora cada vez mais animada. No fim, depois de tanta dança, Pauliki começou a ficar muito cansado. Pediu licença para dar uma parada com todo o tato e cortesia que foi capaz. A senhora diz, com voz estranhamente grave: “Tudo bem, garotão. Diga para sua avó, que Daniel, o cabeleireiro, manda um abraço”.

Pauliki trouxe para o programa a Família Baitala, de Jaguariaíva (terra da onça brava), um clã gauchesco, pilchado, animadíssimo que cantou e dançou. Lizandra Baitala, cantora e musa da família, revelou que seu sonho era conhecer a Assembleia. Jamais imaginou que conheceria cantando e dançando.

Os Baitala cantaram “Chalana” (Lá vai uma chalana, bem longe se vai/ Riscando o remanso do Rio Paraguai/Ah, chalana sem querer tu aumentas minha dor/ Nessas águas tão serenas vai levando meu amor),  “Sou do Sul” (Eu sou do sul, sou do sul/ É só olhar pra ver que eu sou do sul, sou do sul/ A minha terra tem um céu azul, céu azul/ É só olhar e ver).

 

Cristina Esteche

Jornalista

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