22/08/2023
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PC e PRF desmantelam grupo que roubou cargas de cigarros em Guarapuava

As investigações indicam que o grupo é suspeito de causar prejuízos que ultrapassam R$ 4 milhões em uma série de mais de dez assaltos

PC e PRF desmantelam grupo que roubou cargas de cigarros em Guarapuava (Foto: PRF)

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão nas ruas na manhã desta quarta (11) para desmantelar uma organização criminosa que já atuou em Guarapuava aplicando roubos de cargas de cigarros. Ao todo, 31 mandados judiciais estão sendo cumpridos. O grupo é suspeito de causar prejuízos que ultrapassam R$ 4 milhões em uma série de mais de dez assaltos.

A investigação, iniciada em abril de 2024 após a prisão de um dos suspeitos com uma carga de cigarros avaliada em meio milhão de reais, revelou que o grupo criminoso atuava em seis cidades paranaenses: Castro, Guarapuava, Ipiranga, Nova Esperança, Ponta Grossa e Ventania.

A operação contou com a participação de 60 policiais para dar cumprimento a 12 mandados de prisão preventiva, 12 mandados de busca e apreensão e, ainda, sete medidas cautelares de sequestro de veículos. A ação ocorre, simultaneamente, em Telêmaco Borba e Ibiporã. Além de Balneário Barra do Sul, Navegantes e Itapema em Santa Catarina. E ainda em Indaiatuba, São Paulo. A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) apoia durante o cumprimento dos mandados.

OS ASSALTOS

A organização altamente organizada monitorava a rotina dos funcionários das empresas transportadoras para planejar cuidadosamente os ataques. Os assaltos eram executados com a utilização de armas de fogo, e as vítimas eram feitas reféns durante a ação criminosa.

De acordo com o delegado da PCPR, André Feltes, o grupo agia de maneira sofisticada, utilizando veículos com placas clonadas e notas fiscais frias, emitidas por um dos integrantes da organização criminosa.

“O grupo utilizava vans com placas falsas nos roubos para realizar o transbordo das cargas de cigarros. Eles revendiam essas cargas para um empresário que atuava no ramo de tabacaria, em Santa Catarina. Para o transporte das cargas até o estado vizinho, a organização utilizava notas fiscais frias, emitidas por um integrante do grupo. Dentre os investigados estão indivíduos responsáveis pela intermediação das vendas dos cigarros roubados”.

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Julia Sansana

Jornalista

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