*Reportagem com vídeo
Uma grande operação da Polícia Civil (PC) deflagrada às 6h da manhã desta terça (25), prendeu quatro homens suspeitos de envolvimento no duplo homicídio no dia 18 de junho na Localidade de Papanduva de Baixo, interior de Prudentópolis. Conforme a PC, os presos têm 21, 22, 24 e 35 anos.
A operação da Polícia Civil começou às 6h desta terça e contou com 23 policiais. Ainda teve o apoio aéreo do Grupamento de Operações Aéreas (GOA), que sobrevoou a cidade com um helicóptero e de policiais da PCPR da sede da 14ª SDP – Guarapuava.
O delegado de Prudentópolis, Rodrigo Cruz dos Santos informou que as investigações iniciaram logo após o crime e a motivação seria uma ameaça anterior. Assim, a motivação do crime se deu por um desentendimento ocorrido entre Danilo Santos e um dos participantes de uma Romaria de Cavaleiros, que participava de uma festa na localidade.
As investigações da PC apontaram que os cavalos dos romeiros acabaram danificando os espelhos retrovisores do carro de Danilo, que foi tirar satisfação sobre o ocorrido. Em seguida do desentendimento, houve o crime. As ordens judiciais foram expedidas pela Vara Criminal da comarca de Prudentópolis. Após a prisão, os suspeitos serão interrogados e entregues ao Deppen.
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O CRIME
Um menino de apenas 10 anos, testemunhou o assassinato de Danilo Santos de 29 anos e da esposa dele, Daniele Kaminski de 28 anos no começo da noite do domingo, dia 18 de junho, no interior de Prudentópolis.
Os suspeitos foram flagrados por câmeras de segurança se deslocando até a residência da vítima, onde houve os disparos de arma de fogo. O duplo homicídio ocorreu na Localidade Papanduva de Baixo. Conforme as informações da PM, o casal foi encontrado já sem vida em via pública.
O casal foi morto a tiros em frente de casa. Porém, de acordo com a polícia, o crime teve uma testemunha, um menino de 10 anos. Ele disse ter visto um rapaz baixo e moreno fazendo os disparos. Ainda conforme a testemunha, após dar os tiros, o autor entrou em um carro, no banco traseiro.
O carro era um VW Parati Prata. O assassino dizia “vai, vai, vai”. Por fim, o motorista saiu em alta velocidade sentido Prudentópolis. Na residência havia um bebê de quatro meses – filho do casal -, que ficou sob os cuidados dos avós maternos.