O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, inaugurou nesta segunda (9), em Guarapuava, a segunda de mais de 80 unidades dedicadas exclusivamente para atendimento ao agronegócio.
A unidade, localizada no Shopping Cidade dos Lagos conta com uma equipe de empregados que irá atuar de forma dedicada e especializada no atendimento aos produtores rurais do município e da Região. O horário de funcionamento é das 8h às 13h nos dias úteis e a unidade disponibilizará, aos clientes de relacionamento, atendimento completo do portfólio de produtos e serviços da Caixa, à exceção de movimentação de numerário.
De acordo com Guimarães, o objetivo do banco é ser o maior do agronegócio em dois anos. Isso significaria superar outro banco estatal, o Banco do Brasil, que é líder no segmento. “Nós tínhamos R$ 2,5 bilhões emprestados ao setor quando começamos o governo. Mas vamos para R$ 35 bilhões nos próximos 12 meses (na safra 2021/22)”.
Conforme o executivo, este ano-safra 2021/22, que se iniciou em 1º de julho, é o primeiro que o banco participa. Dos R$ 35 bilhões que serão reservados pela Caixa para o setor agropecuário, R$ 7,3 bilhões terão taxas de juros equalizadas pelo Tesouro Nacional. “Pedimos R$ 15 bilhões à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para subvenção, e conseguimos R$ 7,3 bilhões”.
DE OLHO NO PRONAF
Ele também destacou que o foco principal do banco será o financiamento de silos, irrigação e armazéns. Entretanto, a ‘menina dos olhos’ está voltada para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). “A Caixa veio para disputar o protagonismo no agronegócio. Mas queremos atender, principalmente, aquele produtor que tem três ou quatro vacas”.
Conforme Guimarães, a Caixa faz no ano a “oferta recorde” de recursos para o crédito rural de R$ 35 bilhões por meio do Plano Safra. O que beneficiará, principalmente, agricultores familiares e pequenos e médios produtores rurais. Além de agroindústrias e cooperativas. Segundo o presidente, esse montante contempla R$ 7 bilhões em recursos equalizados pelo Governo Federal. Assim como R$ 28 bilhões em recursos, proporcionando um crédito mais barato ao produtor e maior rentabilidade à produção.
Os recursos são para o custeio de despesas do ciclo de atividades e culturas como café, soja, milho, trigo, cana-de-açúcar, arroz, gado, fruticultura e psicultura. Assim como a destinação para linhas de investimento para a construção de silos e armazéns. Além da compra de máquinas e equipamentos e implantação de projetos de irrigação e de agricultura de baixo carbono (ABC).
PRIVILÉGIO PARA A CILLA
Conforme Pedro Guimarães, o crédito também pode viabilizar a comercialização, o beneficiamento e industrialização de produtos agropecuários. E ainda, a possibilidade de investimento para implantação, ampliação, ou modernização da infraestrutura de produção e serviços.
De acordo com o empresário Odacir Antonelli, para o bairro planejado Cidade dos Lagos, é um privilégio ter a segunda Agência Agro do País. “Será um grande case do agronegócio. Já contamos com o Vale do Genoma e com o IPEC com pesquisas genéticas voltadas ao agro. Agora vamos trabalhar essas operações em conjunto”.
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