22/08/2023


Segurança

Pelotão de Choque entra em ação em Guarapuava

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Depois de reestruturação, fardamento e viaturas ganham nova identidade visual

O Pelotão de Choque do 16º Batalhão de Polícia Militar entra em uma nova fase. O fardamento agora é camuflado, com boina e braçal, e as viaturas também ganharam outra identidade visual, foram pintados de preto e plotadas com a palavra “choque”. O pelotão, a antiga Rotam (Rondas Ostensivas Tático Móvel) foi reestruturado e ganhou reforço de mais policiais. Além disso, também faz parte do pelotão o Canil, que trabalha com cães treinados para ações da polícia.
O trabalho do Pelotão de Choque vai além de sair para a rua com as viaturas fazendo policiamento ostensivo. O pelotão também é responsável pelo controle de distúrbios civis, controle de rebeliões e da criminalidade, assaltos com reféns, seqüestros e ações envolvendo reintegração de posse em áreas rurais, comuns na região de arapuava.
A Polícia de Choque é uma unidade operacional que tem a característica especial de ser uma tropa de pronta resposta, ou seja, uma tropa adequadamente adestrada e preparada para determinadas missões. “Vamos trabalhar nas situações que necessitam do emprego de força diferenciada, onde há necessidade de uma ação mais contundente, com armamentos específicos como guerra química e munições de borracha. O pelotão tem uma missão especifica na questão de controle de distúrbio civil, ou seja, qualquer tipo de tumulto, multidão ou protesto em que seja necessário o emprego da polícia, o Pelotão de Choque é acionado”, explica o comandante do Pelotão de Choque do 16º BPM, Juliano Klosovski Borges.
Segundo ele, para ingressar no Choque o policial precisa manifestar o desejo de fazer parte do grupo e também são convidados a ingressar no pelotão os policiais que se destacam ao desenvolver seu trabalho no Batalhão. São 24 policiais na Polícia de Choque, sete a mais da época da Rotam. Duas mulheres fazem parte do grupo. “Houve uma reestruturação interna e o comando do Batalhão aumentou o número de policiais para a gente poder dar uma resposta melhor para a população, pois a população tem que ver a polícia para se sentir segura”, observa.

Cristina Esteche

Jornalista

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