Um caso que revela a crueldade humana contra os animais, chocou Candói nos últimos dias e marcou a vida de Andrieli Vieira de Souza. Ela era a tutora da cachorrinha Mel, sequestrada, degolada e queimada. Na última segunda (2), Mel, uma cachorra marrom caramelo de apenas um ano e meio, foi sequestrada da casa onde morava. Em seguida, ela acabou morta degolada, decapitada e queimada.
De acordo com informações de Andrieli, o primeiro sequestro aconteceu no dia 26 de novembro quando levaram sequestraram a cachorrinha para um sítio e a colocaram viva dentro de uma fogueira. Felizmente, ela conseguiu escapar e fugiu. Porém, no dia dois deste mês, os responsáveis pelo crime a sequestraram novamente, a mataram e queimaram o corpo.
“Esse crime que aconteceu foi por conta da maldade do ser humano. Eu nunca tive briga com ninguém e a Mel era uma cachorrinha muito dócil que gostava de brincar. Um homem que mora perto da minha casa criava galinhas e tinha implicância com a minha cachorra porque ela ficava indo atrás das galinhas dele”.
DENÚNCIA
Andrieli contou que passou seis dias procurando pela Mel quando um dos autores entrou em contato com ela e confessou que tinha matado a cachorrinha. Imediatamente ela pediu que ele a levasse para o local onde estava o corpo da cachorra. No local ela tirou fotos e gravou vídeos e encaminhou tudo para a Polícia Civil de Guarapuava.
“Eu consegui ver onde tinham matado e queimado ela, consegui achar o corpinho dela e é uma situação bem chocante, bem fora do normal. Eu fiquei muito triste porque nem eu nem a Mel nunca fizemos mal para ninguém. Ela não merecia um fim como esse”.
Por fim, Andrieli informou que repassou todas as informações para a polícia e os policiais ficaram de ir até o local analisar o caso e decidir como iam proceder. Mas até o momento, ela está esperando que “os policiais tomem alguma providência e que os responsáveis pelo crime recebam a justiça que merecem”.
O Portal RSN fez contato com a Polícia Civil (PC) de Guarapuava para saber se foi aberto Inquérito Policial sobre o caso. Mas até a publicação desta reportagem, não obtivemos retorno.
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