Uma perícia preliminar feita pelo Instituto Médico-Legal (IML) de Londrina não encontrou vestígios de agressão no corpo de Thiago Rocha. O bebê de dois anos foi encontrado morto no Ribeirão Três Bocas, a 9 quilômetros do Parque Daisaku Ikeda, onde a mãe o namorado dela o viram pela última vez no sábado (10).
A Polícia Civil informou que Thiago estava no parque com a mãe e o namorado dela. O local está desativado desde 2016 e a entrada é proibida. Segundo o depoimento do casal, eles começaram a se preparar para ir embora e deixaram o bebê no carro.
No trajeto para casa, a dois quilômetros do parque, a mãe percebeu que o filho não estava no veículo. Ao retornar, tanto ela quanto o namorado não encontraram o bebê. Uma mulher que passava pela Região acionou o Corpo de Bombeiros, que iniciou as buscas no mesmo dia. A procura por Thiago Rocha durou uma semana.
PERÍCIA PRELIMINAR
De acordo com o chefe-adjunto do IML, Maurício Nakao, o exame preliminar indicou que o menino não teria sido vítima de violência.
“Essa perícia inicial identificou a ausência de sinais de violência. Agora, faremos exames complementares em Curitiba que irão confirmar a causa da morte. Nessa análise, verificamos, por exemplo, se há algum vestígio no pulmão que possa sugerir que o bebê tenha se afogado”. Ele adiantou que o corpo não apresentava nenhum tipo de fratura.
O delegado de Homicídios de Londrina, João Reis, responsável pelo caso, acredita que o laudo de necropsia do IML, que irá determinar a causa da morte de Thiago, deva ser divulgado em até 10 dias. O advogado Fernando de Souza, representante da mãe do bebê e do namorado dela, afirmou que não há evidências que incriminem o casal, que tem enfrentado ameaças após o desaparecimento do menino.
Por fim, o delegado João Reis afirmou que nenhuma possibilidade sobre o que aconteceu com o bebê será descartada.
(*Com informações Portal G1)
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