A receita nominal do setor de serviços no Paraná cresceu 6,3% de janeiro a outubro de 2014, mesmo índice de aumento registrado no Brasil, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta terça feira (16). A pesquisa abrange o segmento empresarial não financeiro, excluindo os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado.
O desempenho regional foi puxado pelas atividades de serviços profissionais, administrativos e complementares (12,4%), serviços prestados às famílias (8,3%), serviços de informação e comunicação (6,9%) e serviços de transportes e correio (3,4%).
“O crescimento verificado no setor de serviços paranaense é resultado do aquecimento do mercado de trabalho regional, principalmente no interior do Estado, que segue gerando empregos mais nobres, aumentando a disponibilidade de renda da população”, afirma o economista Francisco José Gouveia de Castro, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social.
DOZE MESES
No acumulado em doze meses, encerrados em outubro, o setor de serviços paranaense ampliou 6,6%, diante evolução de 6,8% para o País. As atividades que se destacaram nesse tipo de comparação foram os serviços profissionais, administrativos e complementares (11,7%), serviços prestados à família (8,7%), serviços de informação e comunicação (7,0%) e serviços de transportes e correio (4,1%).
A pesquisa do IBGE mostrou desempenho positivo para os serviços paranaenses também em outubro, com crescimento de 3,7% em relação ao mesmo mês de 2013. Neste indicador, no Brasil o aumento foi de 5,2%. No Paraná, as principais contribuições positivas para os resultados de outubro vieram das atividades de serviços profissionais, administrativos e complementares (16,0%), serviços de informação e comunicação (4,8%) e serviços prestados às famílias (2,1%).
“O crescimento verificado no setor de serviços paranaense é resultado do aquecimento do mercado de trabalho regional, principalmente no interior do Estado, que segue gerando empregos mais nobres, aumentando a disponibilidade de renda da população”, afirma o economista Francisco José Gouveia de Castro, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social.