22/08/2023
Política

Pessuti inspeciona as Usinas de Santa Clara e Fundão

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O governador Orlando Pessuti fez visitas de inspeção nesta sexta-feira (12) às usinas hidrelétricas de Santa Clara e Fundão, na região centro-sul do Paraná, e que foram construídas pela Copel – Companhia Paranaense de Energia Elétrica. Cada uma delas produz 120 megawatts e juntas atendem a uma população de 600 mil pessoas.
A usina de Santa Clara, que fica no rio Jordão, entre os municípios de Pinhão e Candói, foi inaugurada em 2005 e teve um custo de R$ 480 milhões. A concessão dos aproveitamentos pertence à Elejor – Centrais Elétricas do Rio Jordão, empresa que em 2004 passou a ser controlada pelo Governo do Estado, através da Copel, que detém 70% das ações.
Acompanhado do presidente da Elejor, Gilberto Gribler, o governador percorreu as instalações da usina que, através de uma única turbina, é responsável pelo abastecimento de Guarapuava.
Mesmo de pequeno porte, as duas usinas, segundo Pessuti, são estratégicas para a Copel. “Isso porque contribuem decisivamente para a geração de energia elétrica para uma das regiões mais importantes do Paraná”, avaliou.
“O importante a se destacar é que são usinas construídas pelo povo paranaense, por empreiteiras e empresas de nosso Estado em parceria com a Copel, que ao longo de sua história adquiriu experiência e tecnologia competitivas”, afirmou o governador.
A história da Copel na construção de usinas é fantástica, disse ainda Pessuti. “Temos Foz do Areia, Segredo e muitas outras usinas. Isto se reflete em novas construções, como a hidrelétrica de Mauá, em parceria com a Eletrosul. Agora, vamos adiante com uma concorrência para construir a Usina Hidrelétrica de Colider, no Mato Grosso, e estamos participando de outros processos licitatórios para que a Copel possa ampliar a sua capacidade na produção de energia elétrica”, acrescentou.
Pessuti disse ainda que o Paraná é um dos poucos estados onde a energia elétrica não é tratada como mercadoria, mas como fator de estímulo ao crescimento da economia, geração de empregos e promoção da inclusão social.
“É por esta razão que dispensamos do pagamento da conta de luz as famílias mais humildes. Temos o programa Luz Fraterna que leva energia de graça para aqueles que não podem pagar. Temos também energia elétrica como fator de desenvolvimento econômico, como ocorre no caso do Programa Irrigação Noturna, que oferece energia mais barata para os produtores rurais”.
O presidente da Elejor, Gilberto Gribler, disse que a construção das usinas é fruto de uma parceria do governo do Estado com a iniciativa privada, através do Grupo Paineiras. Esta peculiariedade já faz com que estas usinas sejam diferentes das demais. Foram construídas dentro dos critérios especiais e de segurança. A energia é produzida e ofertada no Paraná e colocada num “pool” onde a Copel faz a organização com o organizador nacional do sistema”.

NOVAS REGRAS – A área da Usina Santa Clara é de 2.115 hectares e a barragem possui 72 metros de altura. A construção seguiu rigorosos critérios ambientais, obedecendo todas as normas do Código Florestal.
As usinas do Complexo Energético do Rio Jordão são as últimas que a Copel implanta para atender ao seu próprio mercado. É que o Paraná gera energia suficiente para o seu desenvolvimento.
O novo modelo do setor elétrico estabelece que toda a produção de novas usinas geradoras seja negociada através de leilões pelo sistema nacional de pool. Assim, as novas usinas cuja construção a Copel venha a participar no futuro irão gerar energia para o mercado brasileiro – e não mais somente para os paranaenses.

Com informações e foto da AEN

Cristina Esteche

Jornalista

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