Depois de oito anos como vice de Roberto Requião no governo, Orlando Pessuti rompeu com seu ex-companheiro de chapa e de partido ao assumir o comando do Palácio Iguaçu em abril de 2010, e desde então os dois não mais se falaram. Pessuti garante que foi Requião que rompeu relações com ele, porque não queria que ele governasse o Estado para continuar mandando mesmo depois de deixar o cargo.
Pouco mais de três anos depois, os dois disputam a vaga de candidato do PMDB ao governo para 2014, em um partido dividido, que flerta ainda com o apoio à reeleição do atual governador Beto Richa (PSDB), ou uma aliança com o PT da ministra Gleisi Hoffmann. Pessuti garante ter maioria para bater Requião na convenção, com o apoio dos deputados estaduais e federais da sigla.
Apesar de admitir que a briga pode prejudicar a candidatura do partido ao governo, diz estar convicto de que com o PMDB no páreo, a disputa fatalmente irá para o segundo turno.