Pets de Guarapuava estão se adaptando às regras

Bárbara Franco 

Caso os pet shops levem à risca as normas do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), a pessoa que gosta de ver filhotes expostos em lojas ligadas ao segmento de pets, pode encontrar espaços com ausência dos animais em gaiolas e vitrines. Apesar de a resolução 1.069, publicada pelo CFMV em outubro do ano passado, estar valendo desde o último dia 15, com aplicação de multas, estabelecimentos em Guarapuava estão se adequando às mudanças. 

Resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária publicada no dia 12 de janeiro no Diário Oficial da União, entre outros pontos, estabelece que os pet shops e locais de comercialização de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes devem manter os animais em ambiente livre de excesso de barulho e com acesso restrito à população. O local deve ter luminosidade e espaço adequados, estar livre de poluição e ser protegido contra intempéries ou situações que causem estresse.O objetivo é garantir a segurança, a saúde e o bem-estar dos animais que estiverem sob o cuidado de pet shops, em exposição e feiras agropecuárias, por exemplo.

As instalações têm de assegurar, entre outras exigências, ambiente livre de excesso de barulho, com luminosidade adequada, livre de poluição e protegido de situações que causem estresse. Os acessos à água e a alimentos também precisam ser facilitados.

A proprietária de um pet shop de Guarapuava, Noeli Kramer, garante que funcionários sempre estão atentos às necessidades dos filhotes de cães, gatos e furões. Ventilação e espaço nas gaiolas são prioridades. “O filhote fica exposto, em média, 15 dias na gaiola. Caso não seja levado, é devolvido ao fornecedor para evitar estresse.” Noeli vê com bons olhos as mudanças, e explica que haverá um padrão nos estabelecimentos. 

Sobre a exposição de animais em vitrines, Noeli frisa que sua loja está regularizada. “Os ambientes em que os animais se encontram estão adequados às normas”.