Uma licitação realizada recentemente pela Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) prevê a titulação de até 615 imóveis em situação irregular na área urbana de Pitanga. O trabalho será executado em parceria com a administração municipal por meio do programa Morar Legal Paraná.
Entre as vantagens do serviço oferecido pelo poder público, estão os custos reduzidos, aproximadamente 80% mais baratos que o processo convencional, além da rapidez para documentação do imóvel, que é concluída em no máximo 18 meses. “Desta maneira, a Cohapar está resolvendo uma demanda histórica de famílias que sonham há anos em ter o seu direito à propriedade assegurado”, afirma Abelardo Lupion, presidnete da Cohapar.
A administração municipal também está finalizando a transferência de uma área para a companhia para a elaboração de um projeto de construção de 50 casas populares. A expectativa é viabilizar cerca de R$ 3,8 milhões de novos investimentos por meio de financiamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Para atender a parcela da população que não tem condições de arcar com os custos de financiamento imobiliário, prefeitura e governo estadual pleiteiam a viabilização de aportes do programa Minha Casa Minha Vida junto ao Ministério das Cidades. Recentemente, uma nova portaria do órgão abriu a possibilidade da liberação de recursos para a construção de novas unidades do programa, voltadas a famílias com menor renda.
Desta forma, os governos estadual e municipal esperam que a União libere os recursos para a construção de 99 residências rurais e mais 200 para atender a demanda urbana do município. Os projetos foram protocolados de forma integrada com o intuito de atender famílias de baixa renda, com investimentos que somam R$ 15,4 milhões.
Para tratar dessas pendências o prefeito Maicol Callegari Barbosa esteve em audiência na Cohapar em Curitiba.
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