Plano para bovinocultura de corte será lançado

 Da Redação 

Governo do Estado e entidades paranaenses da agropecuária, como a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), lançam nesta terça-feira, 11, às 10h, numa cerimônia no Palácio Iguaçu, em Curitiba, um projeto para desenvolver a bovinocultura de corte no Paraná: o Plano Pecuária Moderna.

De acordo com informações da assessoria de comunicação do Sindicato Rural de Guarapuava, o principal objetivo do plano, elaborado para os próximos 10 anos, é desenvolver a eficiência da cadeia produtiva da carne bovina, da criação, na propriedade, à industrialização e à comercialização. Mais do que elevar o volume de produção, o plano visa aumentar a qualidade do produto final, para que o produtor tenha mais renda e o Estado consiga mais mercados internacionais.

Para alcançar os objetivos, três pontos são importantes: redução de idade de abate, maior taxa de ocupação de animais nas pastagens (para fazendas que utilizam esta alternativa) e um maior número de matrizes. No abate, a meta é reduzir a média dos atuais 37 meses para 30 meses. Na taxa de ocupação, sair de 1,4 cabeça por hectare/ano para 2 cabeças por hectare/ano. Nas matrizes, se buscará uma elevação de 10% do plantel, hoje de 2,3 milhões de cabeças na bovinocultura de corte (gado geral soma mais 1 milhão de cabeças). O plano prevê ainda encontros técnicos, no interior, para divulgar mais tecnologia aos produtores.

O plano Pecuária Moderna surgiu de vários encontros entre produtores, profissionais ligados à bovinocultura de corte e membros de instituições como Faep, Seab e Emater. Na Faep, contribuiu com propostas para o plano, a Comissão Técnica da Bovinocultura de Corte, presidida pelo agropecuarista Rodolpho Luiz Werneck Botelho, presidente do Sindicato Rural de Guarapuava. Botelho tem defendido que o Paraná passe a investir na qualidade da carne para ganhar mercados que remunerem melhor o pecuarista.

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