22/08/2023
Cotidiano Guarapuava

Plantão auxiliará na documentação dos inscritos no projeto habitacional da Palmeirinha

No próprio distrito, entre 19 e 23 de novembro, famílias inscritas poderão entregar documentação necessária e tirar dúvidas sobre o programa

casas palmeirinha 2

(Foto: Secom)

Uma força tarefa para auxiliar as famílias inscritas no Projeto Habitacional das 100 novas casas na Palmeirinha. É com este objetivo que a Secretaria de Habitação e Urbanismo de Guarapuava promove entre os dias 19 e 23 de novembro um plantão de atividades no Colégio do Campo, no Distrito, para receber a documentação dos interessados, das 13h30 às 16h30. Além disso, de acordo com o Secretário de Habitação e Urbanismo, Flávio Alexandre, esta será mais oportunidade para as famílias buscarem orientações sobre o processo.

“A equipe estará lá para recepcionar a comunidade. Teremos copiadoras para xérox, o pessoal com o cadastro aberto para atualizar endereço, telefone ou informações que sejam necessárias de atualização. Se faltar algum documento, elas poderão entregar lá. E podem, claro, tirar dúvidas. Então, colocamos toda a nossa equipe à disposição, nesse projeto específico para a Palmeirinha”, enfatizou o secretário.

Segundo José Edilson Silvério, do Departamento Habitacional, o Projeto das 100 novas casas na Palmeirinha refere-se a construção do Empreendimento Residencial Moscou que beneficiará, exclusivamente, famílias deste Distrito, em ações de um projeto que está em andamento desde o ano passado.

“Efetuamos um plantão em novembro/dezembro do ano passado com a inscrição no programa. Ficamos e continuamos com trabalho permanente na Secretaria, também recebendo a documentação. Cerca de 380 famílias já inscritas e famílias com novas inscrições estão na lista desse projeto”, declarou José Edilson.

José Edilson, integrante do departamento habitacional de Guarapuava(Foto: RSN)

As ações do programa, que seguem um cronograma específico junto à Caixa Econômica, no entanto, estão esbarrando na fase de pré-seleção. Isso porque, das inscritas, pouco mais de 100 delas entregaram a documentação necessária para efetivar seu cadastro.

“Neste momento, estamos com dificuldades na pré-seleção. Essa é a etapa onde ocorre o recolhimento da documentação, visita as famílias e a aprovação financeira da Caixa. Se a família não entregar a documentação, não temos como comprovar que ela cumpre com os requisitos do projeto habitacional e, automaticamente, ela ficará fora da pré-seleção”, alertou José Edilson.

(Foto: Secom)

De acordo com a Secretaria de Comunicação (Secom), o projeto habitacional das 100 novas casas na Palmeirinha é para famílias de baixa renda que se enquadram na faixa 1, do Programa Minha Casa Minha Vida, em uma parceria dos Governos Municipal, Estadual e Federal. De acordo com o Secretário de Habitação e Urbanismo, Flávio Alexandre, esse é um dos projetos mais transformadores sobre a mudança na qualidade de vida e combate à miséria nas cidades.

“O valor total do empreendimento soma R$ 8 milhões. Cada casa custa, em média, R$ 74 mil. Os imóveis possuem 48m² e, nossa estimativa é que em abril/maio de 2019, as casas possam ser entregues as famílias selecionadas”, explicou Flávio.

AVALIAÇÃO SOCIAL

Edeni Lopes Mayer, assistente social que integra o projeto (Foto: RSN)

Para que o programa seja executado da forma mais justa e transformadora possível, uma parceria com a assistência social atua em paralelo com o andamento do projeto. Nesta fase da pré-seleção, assim como o recolhimento de documentação, é fundamental a realização das visitas às famílias cadastradas. Neste processo, a assistente social Edeni Lopes Mayer é a profissional responsável. Segundo ela, o procedimento atua como um validador das informações repassadas pelas famílias durante a inscrição no programa, como um organizador das famílias prioritárias e, ainda, como um auxiliador nas mudanças sociais.

“O decreto do município que entrou em vigor em 2018, traz todos os critérios de seleção, apontando como se hierarquiza as condições: pessoa com deficiência, idosos, ônus do aluguel, mulher responsável pela unidade familiar, se é acompanhado pela rede assistencial, principalmente por casos de violência doméstica, se a família tem alguma pessoa com atestado médico de incapacidade para trabalho, filhos menores de idade, beneficiários do bolsa família, se mora em área de risco. Em todos esses casos, nós tentamos priorizá-los”, explicou.

O trabalho da equipe continua no período chamado pós-ocupação com o acompanhamento da realidade de vida das famílias, ofertas de cursos e reuniões com a comunidade.

“Temos cursos de manicure, maquiagem, unhas decoradas, na área de culinária, aproveitamento de alimentos, cozinha brasileira, temos sobre administração condominial… Quando a família é aprovada ela está dentro do programa que prevê essa qualificação, esse auxilio para a geração de empregos, para seu bem-estar e adaptação à casa que irá morar, criar vínculos com o espaço”, detalhou a profissional.

Abaixo, confira quais são os documentos que precisam ser entregues à equipe da Secretaria de Habitação de Guarapuava.

– Inscrição

– CPF e RG (Se for casado, é necessário a documentação dos dois)

– Certidão de casamento (se viúvo (a), certidão de óbito), se for divorciado Certidão de Casamento com averbação do divórcio

–  Declaração ou Certidão de união estável (amasiado) com firma reconhecida

–  Certidão de nascimento dos filhos menores de idade e CPF dos filhos maiores.

– Carteira de Trabalho (foto, identificação e último registro) (Se for casado, é necessário a documentação dos dois)

– Comprovante de renda (holerite ou declaração de autônomo com firma reconhecida) (Se for casado, é necessário a documentação dos dois)

– Comprovante de residência (conta de água ou luz)

– Comprovar que reside há mais de 2 anos no Município

-Número do Cadastro Único (NIS) – Assistência Social – CRAS

Cristina Esteche

Jornalista

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