A Polícia Militar divulgou uma nota nesta segunda (6) sobre a morte do homem que foi atropelado por uma viatura policial em Guarapuava. No documento, o comandante do 4º Comando Regional de Polícia Militar (CRPM), Coronel Renato dos Santos Taborda afirmou que a família da vítima, por meio de um advogado, terá amplo acesso aos autos até o momento encartados. “Possibilitando o exercício de todas as garantias constitucionais, podendo assim acompanhar todo o andamento do Inquérito Policial Militar”.
Além disso, na nota, a Polícia Militar declara que designou um oficial do 1º Batalhão de Polícia Militar de Ponta Grossa, como encarregado da investigação. “A fim de estabelecer os melhores padrões jurídicos e as isenções necessárias que o caso em tela carece, destacando que o prazo legal para o encerramento dos trabalhos são de 40 dias, prorrogáveis por mais 20 dias, caso necessário, conforme o Código de Processo Penal Militar (CPPM)”.
O documento também cita que a PM não deseja a morte nas intervenções policiais, qualquer que seja. A instituição relatou que busca sempre a preservação de vidas e resolução de conflitos. Agora, todas as ações e procedimentos estão sob a atuação do Ministério Público.
De acordo com a Polícia Militar, os policiais fazem parte da 10ª Companhia Independente de Polícia Militar em Laranjeiras do Sul. No dia do atropelamento, os dois policiais se deslocavam com a viatura, saindo de Guarapuava com destino a Laranjeiras do Sul, para participarem de uma instrução no município e os dois estavam de serviço.
Inclusive, o comandante afirmou que como as investigações estão em fase inicial, qualquer declaração poderia incorrer em um pré-julgamento ou considerações prematuras.
O que afetaria o andamento do procedimento investigatório, sendo que este Comando, visando uma total imparcialidade nas apurações, bem como o respeito das prerrogativas dos policiais militares, ora investigados, manifesta-se no sentido de que todas as providências cabíveis e legais estão sendo adotadas por parte da Polícia Militar na busca da verdade.
Após as apurações, a PM vai elaborar um relatório circunstanciado pelo encarregado. O documento será entregue à Vara da Auditoria da Justiça Militar do Estado do Paraná, com vistas ao Ministério Público. O orgão atuará como responsável pela ação penal pública e vai executar as análises e os demais encaminhamentos.
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