O preso que fugiu na tarde dessa segunda feira (1) da carceragem da cadeia pública de Guarapuava ainda não foi encontrado. Segundo informações iniciais da polícia civil, a fuga foi por volta das 16h, durante banho de sol, quando o preso escalou o muro e fugiu. Ainda de acordo com informações da PC, no momento da fuga, dois policiais militares estavam na guarita e não viram a fuga.
Nesta quarta feira (3), o Capitão Crevelin, oficial da Comunicação Social do 16º Batalhão da Polícia Militar fez contato com a redação do Portal RSN. Crevelin informou que apenas um policial militar estava na guarita no momento da fuga. “O PM viu o preso fugindo e pediu apoio policial. Existia uma escada no solário que foi usada”.
O Portal RSN fez contato com a 14ª SDP para saber do delegado adjunto Alysson Souza, porque uma escada se encontrava no local, mas não conseguiu retorno, já que , segundo informações da delegacia, ele se encontrava em uma videoconferência.
As tentativas e fugas da cadeia de Guarapuava continuam sendo constantes. No dia 12 de fevereiro foi frustrada uma tentativa. No dia 3 de fevereiro 12 fugiram. A fuga desta semana foi a segunda registrada este ano.
A cadeia de Guarapuava se transformou, há muito tempo num estopim. Com superlotação, abrigando mais de 400 presos num local construído para ocupar 166 pessoas. Em novembro do ano passado, as condições de trabalho em que se encontrava o único policial militar que fazia a segurança de presos nos horários de visitas e de banhos de sol, fez com que o então novo comandante do 16º BPM, o tenente-coronel Adilson Luiz Lucas Prüsse, realocasse o profissional, deixando a segurança para um grupo de quatro PMs que fizeram o policiamento, no entorno do cadeia.
No dia 1 de dezembro de 2018, a juíza Liliane Graciele Breitwisser determinou ao Comando do 16º Batalhão da Polícia Militar, que fosse retomado urgente o serviço de guarda e segurança externa da carceragem na Cadeia Pública, com instalações físicas compartilhadas com a 14ª Subdivisão Policial de Guarapuava (SDP).