Uma conversa entre o presidente da Comissão Executiva do PMDB de Guarapuava, Severino Genuíno Dourado, e o ex-prefeito Nivaldo Kruger na tarde desta quarta-feira (30) pode dar uma resposta ao documento que pede a expulsão do vereador Admir Strechar, preso há 37 dias. Um abaixo-assinado contendo 21 assinaturas foi encaminhado ao presidente do PMDB municipal em 7 de novembro de 2011 e dava um prazo de 48 horas para que a Comissão de Ética fosse convocada para avaliar a questão. Uma ala do PMDB que se considera autêntica por ser composta por fundadores do PMDB sob a liderança de Kruger não aceita mais a presença de Strechar no partido.
Passados 23 dias do prazo ainda não houve nenhum posicionamento oficial. “Fizemos uma reunião com a Executiva, mas não convocamos a Comissão de Ética”, disse Severino à RSN no início da tarde desta quarta-feira (30). Porém, não quis dizer qual foi a decisão tomada pelos peemedebistas que hoje comandam o partido sob a liderança. Do deputado estadual Artagão Junior “Vou conversar com o Nivaldo Kruger talvez ainda hoje. Vou contar a ele qual foi a decisão”, limitou-se a dizer.
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