22/08/2023


Guarapuava Paraná Segurança

Polícia Civil alerta para golpes virtuais envolvendo leilões

Outros golpes são praticados por estelionatários no Estado. Recentemente, golpistas utilizaram o nome de um delegado de Guarapuava para fazer vítimas

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Polícia Civil dá alerta sobre possíveis formas de identificar a aplicação de golpes (Foto: Arquivo/RSN)

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) orienta a população para prevenção contra golpes envolvendo falsos leilões aplicados na internet. De acordo com as informações, a tentativa dos criminosos é obter recursos por meio de ofertas de veículos com preço abaixo do mercado.

Por isso, a assessoria de imprensa do Governo do Paraná divulgou uma alerta. A PCPR alerta os cidadãos para que fiquem atentos sobre a confiabilidade do website, uma vez que os golpistas geralmente criam sites falsos, semelhantes aos de instituições oficiais, ou diferentes do padrão que é normalmente utilizado.

Além disso, é importante que a população desconfie dos procedimentos que não sejam os tradicionais. E ainda, a indicação é que, antes de fazer qualquer transferência bancária, o comprador pesquise na internet para observar se não existem reclamações contra o site que faz a oferta.

Em relação às transferências bancárias, a Polícia Civil também destaca que é importante observar a conta de destino, se o estado é o mesmo em que a compra é feita. É recomendado ainda evitar transferir para contas de pessoas físicas em transações de leilões.

O cidadão deve verificar o portal oficial do órgão que promove o leilão para checagem de informações sobre a veracidade do procedimento.

OUTROS GOLPES

A população deve ficar em alerta também para outros tipos de golpes. Recentemente, o delegado chefe da Polícia Civil de Guarapuava, Rubens Miranda Júnior, denunciou que golpistas se utilizavam do nome dele e de outros integrantes para PC da cidade para aplicar golpes.

De acordo com o delegado, a conversa dos estelionatários é a mesma. “As vítimas recebem uma ligação de uma pessoa, que se passa por funcionário de uma agência bancária. Ele diz que o cartão da vítima foi utilizado em compra e deveria ser cancelado”.

Conforme o delegado, o suposto funcionário, pede que a vítima solicite, por escrito, o cancelamento e lacre o documento dentro de um envelope. Coloque junto o cartão que deve ser quebrado ao meio e coloque a senha.

“O golpista diz que já conversou comigo [Rubens Miranda Júnior], e que um policial irá recolher o envelope”. Segundo o delegado, a vítima entrega o envelope e o golpista faz compras com o cartão. “Quero informar que a polícia não faz esse tipo de coisas e que estão usando o meu nome e da Polícia Civil para o golpe”.

De acordo com o delegado, se alguma pessoas for procurada pelos golpistas, deve acionar a polícia pelo número 197. “A vítima deve ficar conversando com o estelionatário, e imediatamente, nos comunicar”.

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Cristina Esteche

Jornalista

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