Da Redação
Guarapuava – A greve dos policiais civis na delegacia de Guarapuava limita os trabalhos na área de segurança pública, mas não deixa a sociedade desassistida. A observação é feita pelo delegado chefe da 14ª Subdivisão Policial, Rubens Miranda Junior à RedeSul de Notícias. “Apoiamos o movimento porque a causa é justa, mas não podemos deixar de atender as situações emergenciais, como locais de morte, por exemplo”.
Segundo o delegado, a paralisação mostra a indignação da categoria contra o tratamento que os profissionais da área se segurança pública estão recebendo. A categoria protesta contra a implantação das progressões vencidas conforme previsão legal da Lei 17.170/2012; 2); pela não implantação das promoções conforme Lei Complementar 84 de 1998, art. 40 § 1º; 3); pelo não envio a Assembleia Legislativa do Paraná do Projeto de Lei do novo Estatuto, que foi promessa do governador Beto Richa; pela mensagem da proposta de emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias do Estado pelo Poder Executivo a ALEP, e que inviabiliza a reposição inflacionária prevista na Lei nº 18.493/2015; pela não abertura de concurso público, e pelo não cumprimento da Lei 11.016/2014, que trata da retirada dos presos das delegacias do Paraná.
Para o delegado de Guarapuava, a greve é justa e os delegados devem decidir, ainda nesta semana, se a classe também entrará em grave. De acordo com Rubens Miranda Junior, os delegados da 14ª SDP, e os escrivães aproveitam a paralisação para o trabalho interno. “Tentamos colocar em dia os mais de dois mil inquéritos que tramitam na delegacia”.