22/08/2023

Polícia Civil prende quatro por tráfico de drogas

Foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva, 12 mandados de busca e apreensão e duas conduções coercitivas em Cantagalo

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Droga apreendida (Divulgação)

A nova fase da Operação Banana Verde, denominada Bananeira, deflagrada nesta segunda feira (19), pela Polícia Civil de Cantagalo, com o apoio da 2ª Subdivisão de Laranjeiras do Sul e 14ª Subdivisão de Guarapuava cumpriu sete mandados de prisão preventiva, 12 mandados de busca e apreensão e duas conduções coercitivas.

De acordo com a polícia, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva em Cantagalo, um em Guarapuava no último dia 17, por equipe da ROTAM, um em Candói e um em Virmond. Oito mandados de busca e apreensão em Cantagalo, um em Virmond, um em Candói, um em Guarapuava e outro em Goioxim e mais duas conduções coercitivas.

Após a prisão de Jhonatan Batista Moreira (‘Jhonny Bananinha’), Francisco Moreira, Jéssica Luana da Silva e Ghuryt Ralf Hochiton no dia 24 de janeiro durante a primeira fase da operação, as investigações prosseguiram, o que resultou na identificação dos demais envolvidos com o tráfico na região.

As diligências dos policiais constataram que o fornecedor de Jhonatan seria Marcio Lucio Duarte, o “Patrão”. Ele foi preso em Guarapuava, no último sábado (17), conduzindo um veículo Dodge Ram. Além disso, possuía residências em Goioxim e Guarapuava e teria sido preso em 2014 por crime de homicídio e atualmente estava em liberdade provisória. A droga era fornecida a Jhonatan que juntamente com os  presos em janeiro, Jessica Luana da Silva e Francisco Moreira, e também com os presos nesta fase da operação, Lucas Phelipe Gomes, Joel Marcos Martins e Sedenir Gomes Noema revendiam em Cantagalo, Virmond, Goioxim e Candói.

O delegado chefe da Polícia Civil de Cantagalo, Igor Rabel Corso, informou ainda que Lucas Fredwczinski e Ghuryt Ralf Hochiton mantinham lavouras de maconhas especiais com sementes importadas, escondidas em regiões interioranas, a fim de atender clientelas específicas. Esclareceu-se, ainda, a divisão de tarefas entre os envolvidos e demais familiares ainda em investigação, para verificação da escala de plantão da Polícia Militar, assim como sua rotina de patrulhas, a fim de que pudessem efetuar as entregas sem o risco de abordagens e prisões, além de contratação de taxista para transporte da droga e mudas para as plantações e revezamento em idas em bancos para depósitos bancários em benefício da associação constituída para o tráfico de drogas.

Ainda conforme o delegado, desde janeiro, a operação já contabiliza nove presos e mais cinco indiciados em liberdade. As diligências continuam.

Cristina Esteche

Jornalista

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