A Polícia Militar (PM) decobriu e fechou uma rinha de galo no fim da tarde desse sábado (28) em uma fazenda em Palimtal. De acordo com informações da PM, a equipe policial tomou conhecimento de que na propriedade rural estaria ocorrendo um evento ilícito de briga de galo e que havia várias pessoas no local, inclusive, fazendo apostas e consumindo bebida alcoólica.
Ao perceberem a chegada dos policiais, muitas pessoas saíram correndo. A equipe se aproximou e constatou vários galos fechados em diferentes locais, gaiolas, sacos e alguns numa espécie de arena. No local, foi possível fazer a abordagem de alguns dos autores. No entanto, a polícia não informou quantas pessoas acabaram abordadas neste momento. A PM apreendeu 32 galos, duas arenas, uma lousa, sete gaiolas e um rebolo.
Além disso, os policiais também apreenderam uma caixa de medicamento pencivet, uma caixa de Tamarine, um micropore, duas caixas de ferramentas, cinco aparelhos celulares, uma pochete, 14 biqueiras e um revólver Taurus calibre 38 com cinco munições. Por fim, a equipe policial também apreendeu 132 ponteiras de espora, 61 biqueiras de aço e uma garruncha com três munições calibre 38.
A equipe policial ainda informou que abordou, dentro de um veículo, mais cinco suspeitos. Durante revista pessoal, os policiais encontraram cerca de R$ 1.936 e anotações de apostas. Todos os envolvidos que a PM identificou tendo alguma relação com os fatos, foram encaminhados para a delegacia para os demais procedimentos. No entanto, a PM não informou o total de pessoas encaminhadas, nem se houve prisão.
O CRIME
A rinha de galo é crime no Brasil. A Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98) proíbe essa prática e a considera como maus-tratos aos animais. O artigo 32 dessa lei estabelece que praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos é crime.
A pena prevista para essa infração é de detenção de três meses a um ano, além de multa. Além disso, a legislação pode agravar a pena caso o animal venha a morrer em decorrência dos maus-tratos. A rinha de galo envolve situações de crueldade extrema, com os animais sendo submetidos a condições de estresse, ferimentos graves e, frequentemente, a morte.
Aqueles que participam, organizam ou assistem às rinhas também podem ser responsabilizados legalmente.
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