A Polícia Militar registrou nova perturbação de sossego em Guarapuava. Mas dessa vez a reclamação não foi gerada por festas ou ‘lives’. No começo da noite dessa segunda (1), duas mulheres de 30 e 33 anos, proprietárias de uma clínica que fica na rua Capitão Frederico Virmond, no Centro da cidade, fizeram contato com a PM.
Assim, por volta das 18h elas relataram aos policiais que em frente à clínica, existe uma empresa de entregadores que utilizam motos. E que há tempos, os funcionários usam moto com escapamento abertos para fazer barulhos e com isso perturbam o trabalho na clínica.
De acordo com a psicóloga de 33 anos, o barulho constante das motos afeta diretamente a evolução no tratamento dos pacientes. Já a fisioterapeuta de 30 anos afirmou que os barulhos são constantes e que por várias vezes foi até o local conversar com o proprietário, porém a situação não se resolveu.
Ainda conforme relato feito à PM, momentos antes da equipe chegar ao local, a psicóloga fazia atendimento e o barulho das motos e a gritaria eram muito altos. Assim, a fisioterapeuta foi conversar com o proprietário. Entretanto, o homem fechou fechou a porta machucando as mãos dela. Ela afirmou também que por isso, precisou interromper os atendimentos e dispensar os pacientes.
O OUTRO LADO
De acordo com relato feito aos policiais, o proprietário da empresa disse a ela que não iria cessar o barulho, e que ela poderia chamar a polícia se quisesse. No local, os policiais fizeram contato com o dono da empresa de entregas, de 41 anos. Conforme o homem, as motos dos colaboradores estão regulares. No entanto, ele afirmou que “pode ser que alguma ou outra vez o barulho tenha incomodado”.
O proprietário disse ainda que foi procurado pela mulher e que não quis falar com ela e fechou a porta, o que pode ter atingido a mão dela. Diante do interesse de representação das vítimas, as partes foram conduzidas ao 16º BPM para a confecção de termo circunstanciado. No cartório do termo circunstanciado uma advogada se apresentou como representante do homem e um homem como advogado das vítimas, e acompanharam o procedimento.
O proprietário da empresa se comprometeu a cessar com a perturbação, e disse que vai retirar a empresa do local para cessar a perturbação às vítimas. Por orientação do advogado das vítimas, foi emitida guia para realização de exame de lesão corporal.
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