A Polícia Civil de Guarapuava informou na manhã desta quarta (24), a prisão de três assaltantes que atuavam em Guarapuava, desde novembro de 2020. De acordo com as informações, o grupo agia de modo semelhante em todos os roubos, tomavam de assalto toda família, de maneira repentina, geralmente no início da manhã ou fim da tarde.
Além disso, os policiais informaram que os bandidos faziam levantamentos antes das ações, “rondando” as casas, “alvos” dos crimes, analisando rotina e moradores, bem como buscavam informações de ordem financeira das vítimas, trabalho, funções e bens. Dessa maneira, o modo de agir era o mesmo. Assim sendo, eles entravam na residência em uma oportunidade dada pela vítima (entrada ou saída da residência), agindo com extrema agressividade e violência.
Conforme a PC, um dos ladrões mantinha a família como refém, na sala ou cozinha, enquanto os outros dois faziam buscas pela casa. Ainda de acordo com as informações da polícia, um adolescente disparava tiros e até mesmo ameaçava matar as vítimas caso os assaltantes entendessem necessário. Como por exemplo o roubo registrado pela PM no último sábado (20).
A polícia informou que as vítimas sofreram pequenas lesões no pescoço, na mão. e nas orelhas. Os ferimentos causados por faca tinham o objetivo de aterrorizar a família, para que as vítimas “colaborassem” com informações solicitadas pelos assaltantes.
PRISÃO
Dessa maneira, após a prisão ocorrida após o crime de sábado (20), a Polícia Civil iniciou uma série de investigações que constatou que o grupo age no município desde novembro do ano passado.
Por isso, a polícia conseguiu constatar que o grupo seria responsável por um assalto no Centro de Guarapuava. Na ocasião invadiram uma residência com seis idosos e os mantiveram sob cárcere privado por aproximadamente 45 minutos, agredindo e ameaçando as vítimas. Este crime ocorreu em 21 de novembro.
Já o outro roubo, ocorreu em 4 dezembro de 2020, onde o mesmo trio rendeu todos os moradores. Eles apontaram as armas para todos e foram especialmente agressivos com a mulheres, que tiveram a arma colocada na boca e os cabelos puxados.
INVESTIGAÇÕES
Ainda conforme a polícia, outros dois roubos seguem sob investigação. A suspeita é de que os autores sejam os mesmos. Porém, as vítimas alegaram que se sentem traumatizadas e não quiseram comparecer à Delegacia de Polícia Civil. Por fim, as investigações continuam com a finalidade de localizar outros possíveis criminosos integrantes do grupo.
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