Da Redação
Guarapuava – Policiais de Guarapuava se mantiveram firmes no primeiro de dois dias de paralisação na segunda etapa do movimento que atinge o Paraná. Em alguns locais houve tentativa de pressão para que os agentes voltassem ao trabalho, porém, a categoria se manteve mobilizada.
Em Guarapuava, os policiais atenderam o público e explicaram o motivo do movimento. “Informamos que os boletins de ocorrências acabam não recebendo a devida atenção investigativa, já que não há policiais suficientes para atender a enorme demanda”, disse um dos policiais. Segundo os agentes, a paralisação pode parecer um prejuízo à sociedade, mas o fato é que um simples registro, por si só, serve apenas para gerar estatística. “O que nós queremos é ter condições plenas para prestar um bom atendimento à sociedade guarapuavana, dando soluções para os crimes e desenvolvendo ações que impactem na segurança pública”.
Para isso, entretanto, segundo a categoria, os policiais dependem de coletes balísticos adequados e dentro da validade, munições atualizadas, o dobro de policiais no Paraná, aprovação do novo estatuto e respeito aos direitos trabalhistas. “Queremos que seja cumprida a carga horária de escrivães, delegados, investigadores e papiloscopistas; a regularização das promoções, progressões e o fim da ilegalidade da tabela de valores do subsídio. Isso sem falar nas condições das cadeias e dos presos”.
A paralisação continuará nesta quinta feira (11).