A gestão do prefeito Oscar Delgado (PT) em Santa Maria do Oeste aprofunda a participação popular na administração pública. Em um processo que se estendeu de abril a junho, com 34 reuniões distribuídas em cada bairro e comunidade rural, o município instituiu o Orçamento Participativo.

Orçamento participativo (Foto: divulgação)
De acordo com o prefeito, trata-se de uma ferramenta de democracia direta que culminou na sexta (18), com uma grande assembleia geral. O encontro, conforme Oscar Delgado, oficializou as prioridades de investimento eleitas diretamente pelos moradores. As decisões servirão de base para a elaboração do PPA (Plano Plurianual) e da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

Oscar Delgado, prefeito de Santa Maria do Oeste
Principal gargalo para o escoamento da produção agrícola e para o transporte diário dos moradores do campo, a melhoria das estradas surgiu como a demanda proritária. Emsegundo vem a busca por melhor infraestrutura e qualidade de vida na cidade.
Vamos valorizar os imóveis e a melhoria da mobilidade com a pavimentação de ruas.
A outra demanda traz caráter social e humanitário, com a necessidade de duas capelas mortuárias. Os locais: sede e no distrito de São José. Na educação, a continuidade da entrega de unformes escolares para os alunos também é outra necessidade.
Além da igualdade a medida gera economia para as famílias e padroniza a identificação dos alunos.
De acordo com o prefeito, na agricultura as reuniões no interior pediram a continuação do programa de inseminação artificial.
Esse programa prevê o melhoramento genético do rebanho. Também fortalece a pecuária local e aumenta a renda no campo.
Ainda na reunião, os moradores elegeram um representante e um suplente de cada localidade. Esses delegados, agora investidos de legitimidade popular, formam um conselho que atuará como um elo permanente entre as comunidades e o Executivo.
Eles não serão apenas ouvidos, eles serão os fiscais do povo.
A proposta, de acordo com o prefeito, é que, a cada três meses, esses representantes se reúnam com ele para avaliar o andamento das obras e serviços.
É a garantia de que decisão no papel se torne realidade nas ruas.
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