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(Foto: Gilson Boschiero/RSN)
A semana começou com reajuste da passagem do transporte coletivo em Guarapuava. Com o aumento, o valor passou de R$ 3,10 para R$ 3,50. E além de não gostar nada dos 40 centavos a mais que deverão ser desembolsados a partir de agora, quem usa diariamente o transporte reclamou, principalmente, da superlotação dos veículos em horários de pico.
Marlene Ribeiro (26), mora no Jardim das Américas e precisa do transporte todos os dias para chegar até o centro da cidade onde trabalha como vendedora de loja. Ela afirma que a passagem não está cara se compararmos com outras cidades. O que tá ruim mesmo é a qualidade do transporte coletivo. “Venho e volto em pé todos os dias. Existem poucas linhas, poucos ônibus”.
(Foto: Gilson Boschiero/RSN)
Rosa dos Santos (53) é zeladora de loja na região central e mora no bairro Primavera. De lá ela conta que pega um ônibus até o terminal do trevo. E só depois vem para o terminal central. “O reajuste da tarifa é um absurdo. Os ônibus estão sempre lotados, não dá pra sentar.” E as reclamações não param por aí.
O pedreiro Alceu Correia (35) mora no Residencial 2000 e também não gostou nada do aumento nos preços. “É um aumento abusivo. Pesa no orçamento. Se fosse 10, 20 centavos tudo bem. Mas 40 centavos é demais.”
(Foto: Gilson Boschiero/RSN)
FROTA REDUZIDA NAS FÉRIAS
A assessoria de imprensa da empresa Pérola do Oeste, informou que no momento as linhas estão funcionando com frota reduzida em operação de férias escolares, ainda assim disponibilizando carros extras em horários de pico. Nos casos específicos citados na reportagem, a empresa vai verificar novamente a demanda e tomar as providências necessárias.
IMPASSE
O vereador Guto Klosowski (PHS) entrou com representação no Ministério Público (MP) pedindo a suspensão do reajuste na sexta (25). De acordo com Guto, a promotora Larissa Camargo Honorato Santos aceitou a representação e ingressou com uma ação para suspender liminarmente o aumento da tarifa. Entretanto, segundo o vereador, por ser final de semana e não ter havido tempo hábil, a ação será distribuída nesta segunda (28). A partir disso, o juiz terá 48 horas para deferir ou negar a suspensão do reajuste.
No sábado (26), a administração municipal contestou os argumentos que embasaram a representação do vereador, por já terem sido considerados inconstitucionais pelo Tribunal de Justiça do Paraná, em 2014. O vereador, entretanto, disse que na Câmara não existe nada registrado sobre essa inconstitucionalidade.
