Por unanimidade, vereadores rejeitam cassação de Celso Costa

Celso Costa (Foto: Arquivo/RSN)

Por unanimidade o vereador Celso Costa (Cidadania) permanece com o mandato em Guarapuava. A votação que colocou em risco o mandato e elegibilidade de Celso ocorreu na sessão desta terça (7). A cassação do vereador foi sugerida em ofício encaminhado pela 11ª Promotoria da Comarca de Guarapuava.

O documento chegou à Câmara em março do ano passado. Nele o promotor Eduardo Garcia Branco cobrou providências sobre o caso que já transitou em julgado. O então presidente da Mesa Executiva, João Napoleão chegou a dizer ao Portal RSN que colocaria a matéria em votação. “O MP chamou a Mesa de inerte e nos cobrou uma posição prevista na Lei Orgânica”. No entanto, isso não ocorreu.

A base da ação criminal tratava-se do caso que ficou conhecido como ‘Fura-Fila’. Junto com ele outro vereador, um ex-vereador e mais quatro pessoas responderam judicialmente. Conforme as acusações, todos favoreciam pacientes na fila do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o Ministério Público, o grupo usava a influência dos cargos para furar a fila de espera de consultas de especialidades médicas pelo SUS. Conforme as informações, o julgamento  de Celso Costa ocorreu à revelia e já transitou em julgado.

DEFESA

Na sessão desta terça, os vereadores Elcio Melhem (Podemos) e Professora Terezinha (PT) saíram em defesa de Celso Costa. Melhem disse que a prática do vereador foi para ajudar uma pessoa doente. Já a Professora Terezinha entendeu que a Câmara deveria ter instaurado uma Comissão Processante para investigar a falha do vereador.

“O vereador deveria ter o direito a ampla defesa. Mas isso não aconteceu. Por isso o meu voto é contra a cassação”. Celso Costa usou a tribuna para expor os momentos de angústia por quais passou durante o processo. Ele também agradeceu a confiança dos demais vereadores.

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