22/08/2023
Brasil Esportes

Prass, goleiro do Palmeiras, é convocado para o Rio-2016

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do UOL Esporte

São Paulo – Fernando Prass admite ter ficado surpreso com seu nome entre os convocados para os Jogos Olímpicos. Prestes a completar 38 anos, o goleiro do Palmeiras conta que seu objetivo era um dia defender a seleção principal, algo que nunca aconteceu. O chamado para a Rio-2016 acabou sendo um presente inesperado.

“Eu sempre pensei em seleção, afinal eu estou em um grande clube, como titular, e por isso também tenho o direito de sonhar. Mas sempre falando em seleção principal, e não em olímpica, até porque era mais difícil ainda pela limitação que tem”, disse Prass ao Globo Esporte, da Rede Globo.

Mais tarde, ao canal de TV por assinatura SporTV, Prass dissociou a convocação para a Olimpíada de uma chance na seleção principal. "Não conversei com ninguém, nem com Micale, com Tite, nenhuma pessoa depois da convocação. Isso a gente vai ficar sabendo só com o tempo. O desempenho no clube, na Olimpíada, conta muito. Prefiro viver uma coisa de cada vez enquanto estiver aqui. Depois, quando se apresentar à seleção, a gente passa a viver o ambiente da seleção", declarou.

Prass, Neymar e Douglas Costas foram os três atletas acima de 23 anos convocados pelo técnico da seleção olímpica Rogério Micale.

Sobre sua primeira aparição à frente da seleção, Prass acredita ter muito a contribuir em meio a um elenco composto por jovens atletas.

“Difícil falar de que forma ajudarei, mas acho que tenho certa experiência. Vi muita coisa dentro e fora de campo. Acho que posso contribuir com isso. Costumo brincar com o Gabriel [Jesus] dizendo que ele poderia ser meu filho”, declarou.

"Esse é o papel do goleiro. Óbvio que uma seleção que se encontra há poucos dias da competição, a conversa tem que ser mais frequente. Tem que conversar muito, tentar entender as individualidades de cada um. Isso passa por muita conversa."

Ainda segundo o arqueiro, a cobrança pelo inédito ouro olímpico é compreensível e não pode prejudicar o elenco.

“A pressão será muito grande. [A busca pelo ouro na Olimpíada] será mais um elemento para o Brasil. Mas prefiro mil vezes jogar no Allianz com pressão. A pressão faz parte”.

Cristina Esteche

Jornalista

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