A coordenadoria do Procon em Guarapuava pesquisou o preço cobrado pelo gás de cozinha e observou que há diferenças entre distribuidoras. Conforme a pesquisa, o botijão cheio de 13 quilos, em alguns locais, é vendido entre R$ 77 e R$ 79 para retirada (menor preço). Já os valores que incluem taxa de entrega oscilam entre R$ 82 e R$ 84. Esses valores tem como base os preços praticados em abril deste ano.
De acordo com o Procon, a pesquisa foi provocada por denúncias que chegaram ao órgão a partir de ‘fakenews’ que tem sido pulverizadas na internet. Conforme a advogada Luana Esteche, que responde pelo órgão em Guarapuava, a indignação popular se pauta também pelos valores menores que estão sendo praticados em cidades vizinhas.
Inicialmente, alguns esclarecimentos se fazem necessários, pois o preço praticado na venda do gás de cozinha não sofre qualquer tabelamento. Nem pela Agência Nacional de Petróleo e nem pelo órgão de Defesa do Consumidor.
Assim, segundo Luana Esteche, o Procon não pode interferir no preço praticado pelas revendas de gás. “Nos limitamos a verificar a qualidade e quantidade do produto ofertado, apurando práticas abusivas. Porém, o fornecedor tem a liberdade em estabelecer seu preço de venda”.
Entretanto, em época de pandemia, o Procon de Guarapuava pediu informação para as principais revendas de gás para ver se houve ou não aumento abusivo do preço.
“Verificamos que o preço praticado atualmente pouco varia daquele estipulado em meados de janeiro. Porém, é preciso estar consciente de que é proibido ao fornecedor neste momento elevar de forma injustificada os preços dos produtos, o que está sendo rigorosamente fiscalizado pelo Procon”.
COMO ECONOMIZAR
Algumas medidas podem trazer economia na hora de adquirir o gás de cozinha, como a pesquisa de preços. Entretanto, segundo o Procon em Guarapuava, ainda deve-se ter em conta que de acordo com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o revendedor deve manter uma balança para pesagem do produto, respeitando as quantificações constantes do rótulo, de acordo com o art. 18 do CDC.
Outra cautela que o consumidor deve ter na hora da compra é ver se a revendedora não é clandestina. Também é preciso observar se o botijão do gás não se encontra amassado, se o produto está devidamente identificado e dentro prazo de validade.
ABASTECIMENTO
Os fornecedores estão enfrentado dificuldades na hora da compra do produto. Portanto, os consumidores devem colaborar para que não haja estocagem desnecessária de gás. “Se todos colaborarem não haverá desabastecimento”.
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