O coordenador nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), Artur Custódio, disse esta semana, quando se comemora o Dia Nacional de Luta contra a Hanseníase, que os principais motivos para que a doença ainda não tenha sido erradicada do país são o preconceito e a falta de informação. O Morhan foi criado em 1981.
"O medo da discriminação afasta pacientes das unidades de saúde e dificulta o diagnóstico e o tratamento da hanseníase. Por isso, a informação é o melhor remédio", ressaltou Custódio. A doença é mais comum em populações de baixa renda, desprovidas de condições adequadas de moradia, trabalho e tansporte, aspectos que tendem a contribuir para a diseeminação do bacilo.
Instituído em 1954 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial de Combate à Hanseníase tem a finalidade promover maior conscientização sobre a doença. A hanseníase tem cura e, no Brasil, o tratamento – que interrompe a transmisão da doença em 48 horas – é gratuito e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, o país ocupa o primeiro lugar noranking mundial de prevalência da doença, com cerca de 30 mil novos casos identificados anualmente em todo o território nacional, informa o Ministério da Saúde.
Fonte: Agência Brasil