Os preços dos produtos lácteos continuam em alta para o consumidor paranaense. E, em menor escala, para o produtor. De acordo com o Boletim de Conjuntura Agropecuária, preparado por técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), a alta dos preços se deve, em parte, pelo aumento nos custos de produção.
O encarecimento dos grãos que compõem a ração animal, particularmente milho e soja, e dos combustíveis está entre os principais motivos. Contudo, conforme o Deral o inverno e a entressafra das pastagens também acabam reduzindo a oferta de leite fluido para laticínios.
Dessa forma, a previsão é que os preços continuem elevados, pelo menos no médio prazo. No entanto, o escoamento da produção pode se tornar um limitador para as altas, pois, se os preços continuarem subindo, os consumidores podem restringir o uso dos lácteos na dieta diária.
PREÇOS
O leite longa vida, o derivado lácteo de maior apelo popular, teve alta de aproximadamente 33% no comparativo entre maio de 2021 e maio de 2022. De acordo com o Departamento de Economia, o valor saltou de R$ 3,59, em média, para R$ 4,76 o litro no Estado. Para o produtor, o índice foi de 25% a mais, passando de R$ 1,92 para R$ 2,41.
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