Prefeito apoia quilombolas junto ao Incra

 Da Redação, com Odair José 

Reserva do Iguaçu – O prefeito Emerson Julio Ribeiro esteve reunido na tarde da última terça (29) com membros da Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telha, do núcleo de Reserva do Iguaçu. Na ocasião, os quilombolas solicitaram o apoio do chefe do executivo para levar demandas da comunidade ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).

O encontro foi solicitado pelos próprios quilombolas, que relataram ao prefeito a situação de abandono por parte do Governo Federal, em relação ao envio de recursos e o desenvolvimento de políticas públicas em prol do fortalecimento da comunidade.  Eles também questionaram o projeto do quilombo, que é o modelo comunitário e, portanto, inviabiliza a posse individual das áreas de terra.

O objetivo do grupo é de juntamente com prefeito Emerson, levar ao INCRA as reivindicações por melhorias na comunidade, bem como a possibilidade de transformar o modelo comunitário em um assentamento. O argumento em favor da individualização de posse é a livre escolha da cultura a ser cultivada nos loteamentos de terra.

“Nós poderíamos ter ido diretamente a Curitiba, mas viemos até ao prefeito porque acreditamos que com o apoio dele, é que conseguiremos melhorar a nossa situação, pois ele sempre nos ajudou quando precisamos”, comentou Antônio Brasil, membro da comunidade.

O prefeito Emerson garantiu seu apoio ao grupo e agendou para a próxima sexta (01) uma reunião na sede do INCRA, em Curitiba. Além do prefeito, cerca de 20 membros da comunidade devem participar da audiência, representando pouco mais de 60 famílias que residem na sede do núcleo de Reserva do Iguaçu.

“Logo que assumi o município, batalhamos para que a comunidade acessasse aquilo que lhe é de direito. Já demos um passo muito importante, sendo a entrada na terra. Agora continuaremos trabalhando para que a comunidade se fortaleça cada vez mais e que seus moradores tenham uma melhor qualidade de vida. Estarei à disposição deles para o que for necessário, em acordo com a legalidade”, disse Emerson.