Prefeito nega reajuste aos servidores públicos

Pinhão – Uma reunião foi realizada no dia 30, no gabinete do prefeito de Pinhão José Vitorino Prestes, para discutir o reajuste salarial dos funcionários públicos municipais. Participaram da reunião, além do prefeito, o secretário de Administração, José Francisco da Rocha Loures, o Juca, o assessor Cleverson e a responsável pelo Plano de Cargos e Salários, Janete Munhoz. Também o presidente do Sindicato dos Funcionários Municipais de Pinhão (Sifumpi), Adaor Caldas, o tesoureiro, Gerson Almeida, o funcionário público Pedro Proença e os vereadores Denílson José de Oliveira (PT), Ezoraldo Rocha (PMDB), Solange Adronski (PP) e Valdecir Biasebetti (PP).

A reunião buscu um acordo entre  o Sindicato e o prefeito sobre o percentual de reajuste salarial, que vem sendo negociado desde o mês de abril. O Sindicato, apoiado por assembléia, pede 9%, já o prefeito afirmava que só era possível, aumentar 2,59%. “Infelizmente não chegamos a um acordo, agora o prefeito afirma que nem mesmo o 2,59% é possível, porque estouraria a folha de pagamento”, disse Adaor.

Segundo ele, o prefeito alegou que a folha de pagamento neste mês de junho fechou em 52%, sendo que o máximo permitido é 54%. O aumento com gastos na folha de pagamento se deve a contratação dos aprovados no concurso público e as despesas com a exoneração de vários cargos de comissão. O que somaria mais de 400 mil reais somente neste mês. “Ele disse que quem sabe o reajuste poderá ser feito em novembro. Desse jeito teremos que mudar a data base de maio para novembro”, ressalta o sindicalista.

Adaor informou que uma reunião com a diretoria do Sindicato já foi marcada para terça-feira (6) às 18 horas no Sifumpi para tratar do assunto. “Não podemos deixar assim, vamos decidir que rumo tomar”, comentou. Ele pede para que os servidores fiquem atentos, pois segundo informações, existe na Câmara Municipal um projeto que autoriza a contratação de 118 cargos comissionados. “Como é possível, não tem dinheiro para fazer o reajuste, mas contratar mais 118 cargos comissionados não tem problemas, é bom ficarmos de olho”, afirmou.

 

 

Texto e foto: Edinéia Schoemberger/Fatos do Iguaçu