*Reportagem com vídeo
Os cerca de 200 prefeitos paranaenses que estão em Brasília vão ter mais um dia movimentado nesta quarta (4). Após reuniões com a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU), a comitiva liderada pelo presidente da AMP, Edimar Santos, encerrou a terça (3) com a bancada federal.
Em cada um desses encontros, conforme o prefeito de Guarapuava Celso Góes, houve a “cobrança” para que o Governo Federal libere recursos para os municípios. Lá estão cerca de três mil prefeitos que apoiam o movimento com caminhadas até os locais onde as agendas estão sendo cumpridas.
Entretanto, a pauta política da mobilização municipalista fica por conta da diretoria da Confederação dos Municípios (CNM) e Conselho Político, em todas as reuniões. A agenda continua nesta quarta. A expectativa é que o Governo Federal se pronuncie, fato que ainda não ocorreu.
DEMANDAS
De acordo com a CNM, a mobilização considerada a maior até agora, chama a atenção para os problemas enfrentados pelos prefeitos. Segundo, a entidade, problemas esses que se agravaram com o atual cenário de queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). “A crise não é conjuntural, não é só do FPM, ela é estrutural, ela vem de uma soma de questões que fizeram com que chegássemos a esse ponto”.
Para se ter uma ideia do que os municípios enfrentam, um levantamento feito pela CNM mostra que apenas na Assistência Social, o orçamento da União para 2023 é o mesmo de 2015 para o Sistema Único de Assistência Social (Suas). O presidente da CNM, Paulo Ziulkosk disse que as principais dificuldades estão relacionadas ao subfinanciamento e à insuficiência de recursos.
“São quase 10 anos de provisão de serviços e um orçamento que não consegue superar cenários políticos, deixando vulnerável a sustentabilidade da rede de serviços socioassistenciais com demandas sempre crescentes”. *Veja o vídeo
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