via UOL
A Prefeitura de Cascavel, no oeste do Paraná, informou que o Zoológico Municipal não sacrificará o tigre Hu, que atacou um menino de 11 anos na última quarta-feira (30). O garoto teve o braço direito dilacerado e amputado.
A administração de Cascavel afirmou em nota nesta segunda-feira (4) que o zoológico não cogitou "em nenhum momento" se desfazer do tigre, transferindo-o para outro local ou optando pelo sacrifício. "Tais especulações são idiotas", disse o médico veterinário do zoo, Valmor Passos, segundo relato da assessoria de imprensa da prefeitura.
Além de descartar o sacrifício, o zoológico anunciou que voltará a expor o animal ao público a partir desta terça-feira (5). De acordo com a prefeitura, o tigre voltou ao recinto de exposição depois de cinco dias de observação na área de manejo.
"As condições de saúde do animal são consideradas boas, ele se mostra calmo e se alimenta normalmente", diz a nota da prefeitura.
Hu tem três anos de idade e é o único tigre do zoo de Cascavel. Ele veio da cidade de Maringá, no norte paranaense, encaminhado pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
O boato de que o tigre poderia ser sacrificado levou à criação de um abaixo-assinado na internet. A petição contra o sacrifício já contava com mais de 46 mil assinaturas na tarde desta segunda (4).
A Prefeitura de Cascavel recebeu mais de 10 mil e-mails, inclusive de países como Inglaterra, Estados Unidos e França, pedindo a preservação do animal.