Uma nova licitação, avaliada em cerca de R$ 1, 7 milhão, está em andamento no município de Laranjeiras do Sul, destinada à compra de materiais de limpeza para as secretarias e departamentos municipais. A iniciativa, que está programada para ser finalizada até terça (19), chamou a atenção de observadores políticos locais e inclusive de vereadores que já estão de olho neste procedimento.
Como a gestão atual está nos últimos dias, a despesa significativa começa a trazer preocupações para pessoas próximas da futura gestão do prefeito eleito Jaison Mendes (UB).. A licitação abrange itens como álcool, desinfetantes e produtos de higienização, que, devido aos valores cotados, poderiam sobrecarregar o orçamento da futura administração. Além disso, poderiam comprometer uma futura licitação, conforme a necessidade e com maior abrangência de fornecedores.
OBJETIVO DA LICITAÇÃO
Esta licitação tem a justificativa de manter o estoque de produtos essenciais para o funcionamento das repartições públicas. No entanto, alguns analistas locais sugerem que o volume e o valor elevado para a compra desses itens possam estar descompassados com a real demanda do município. A aquisição inclui desde itens básicos, como água sanitária e detergente, até produtos especializados, como álcool isopropílico e inseticidas. Em um município como Laranjeiras do Sul, questiona-se se essa quantidade de suprimentos é realmete essencial.
Os críticos também observam que, ao estabelecer um registro de preços em um valor tão elevado, a atual gestão pode estar limitando a capacidade de manobra financeira do novo governo. Assim, a preocupação central é que o valor destinado a essa licitação possa inviabilizar investimentos em outras áreas prioritárias para Jaison Mendes. Visto que o prefeito eleito já terá que enfrentar desafios como melhorias em infraestrutura e serviços públicos. A decisão de destinar esse montante para materiais de limpeza, portanto, levanta um debate sobre as prioridades de gasto público e a responsabilidade fiscal.
FIM DA ATUAL GESTÃO
Outro ponto de atenção recai sobre o prazo de execução da licitação. Isso porque, a disputa final acontecerá apenas em 19 de novembro, próximo ao fim do mandato atual. Esse cronograma deixa a impressão de que os responsáveis pela licitação poderiam te-la planejado para antes. Com o objetivo de permitir uma análise mais detalhada e participativa da equipe de transição que ainda está sendo nomeada. Críticos argumentam que esse timing prejudica o planejamento estratégico da nova administração e impõe compromissos de despesa.
O alto valor envolvido e o possível impacto que possa gerar na gestão de Jaison Mendes, caso a licitação seja homologada, deixam em jogo a capacidade da futura administração de ajustar as finanças. Consequentemente comprometendo políticas públicas que demandam de recursos em diversas outras áreas.
(*Com informações do PiodoJacu)
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