Infrações ambientais cometidas em 2006, gestão do então prefeito José Vitorino Prestes, gerou um prejuízo superior a R$ 140 mil aos cofres públicos de Pinhão. Os mais de 30 altos contra o município são reflexo de um lixão a céu aberto interditado no final de 2016. A área de proteção ambiental, localizada às margens de um manancial, no Faxinal dos Carvalhos, foi utilizada para depositar todo o lixo coletado na cidade nos últimos vinte anos.
“Esta é uma situação muito preocupante, pois se todas estas infrações resultarem em condenação, o orçamento do município com certeza estará comprometido, prejudicando a prestação de serviços essenciais”, conta o secretário de Finanças, Elton Rick Hollen.
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As infrações, além de afetaram o orçamento municipal, também influenciaram no atraso de obras de readequação que ligariam as comunidades de Bom Retiro e Barreiros.
“Isso [as obras] não aconteceu em razão destas infrações, as quais resultaram em multas e impediram a liberação ambiental necessária para a realização dos trabalhos”, lamenta o secretário de Infraestrutura e Viação, Denílson de Oliveira.
Agora, Pinhão vive um momento de adequação no orçamento para que seja possível atender demandas urgentes da população.
“Nós temos uma grande responsabilidade em conduzir a máquina pública com transparência e seriedade, no entanto estas situações de irresponsabilidade cometidas no passado nos revoltam, pois são atos que hoje geram um grande prejuízo para toda a comunidade”, disse o prefeito em exercício Beraldo Nunes do Amaral.
REINCIDÊNCIA
Segundo informações da administração municipal, esta não é a primeira vez que a atual gestão é multada por infrações cometidas em administrações anteriores.
No início de 2017, a prefeitura foi obrigada a devolver mais de R$ 63 mil para o Governo do Estado do Paraná, parte do valor que havia sido recebido para aquisição e distribuição de calcário, em 2013, período em que o município era governado pelo ex-prefeito Dirceu de Oliveira. A devolutiva ocorreu por conta de infrações que envolveram o processo.