Prefeitura ‘fecha as portas’ após tragédia no Joaquinzão

Guarapuava – A Prefeitura de Guarapuava limitou-se a uma lacônica nota assinada por sua assessoria de imprensa na qual ‘lamenta’ a morte do jogador de futsal Robson Costa, mas sem responder às diversas perguntas que vêm sendo feitas pela opinião pública do Brasil inteiro.
A principal delas é se havia manutenção constante no Ginásio Municipal de Esportes e se foi realizada vistoria prévia, para ver se o piso estava em condições de comportar competições do porte da Copa 200 Anos, com atletas de alto rendimento.
A família do atleta, que mora em Foz do Iguaçu, não aceita a tese de ‘fatalidade’. A mãe de Robson declarou na tarde desta segunda-feira, após o sepultamento do filho, que as responsabilidades precisam ser apuradas. Ela não acredita, por exemplo, que o próprio Robson tenha sido responsável pelo acontecimento, ou que o seu tênis tenha causado o impacto para quebrar um pedaço da quadra de madeira.
Durante o domingo e esta segunda-feira, jornalistas do Brasil inteiro ligaram em busca de informações, mas encontraram a Prefeitura de Guarapuava de ‘portas fechadas’.
O comportamento da Assessoria de Imprensa, que é de responsabilidade da jornalista Joelma Baitel, ganhou destaque na edição on line do jornal Gazeta do Povo. Segundo o jornal, a assessoria não retornou a nenhuma das ligações.
O único pronunciamento oficial da Prefeitura aconteceu quase 50 horas depois do acidente, numa nota em que se limita a dar os ‘pêsames’ para a família de Robson. A esta altura, o corpo do jogador já tinha sido sepultado em Foz do Iguaçu.
Pessoalmente, o prefeito Fernando Ribas Carli não apareceu em nenhum momento para externar qualquer preocupação com o fato ou para demonstrar interesse em realizar uma auditoria interna para apurar responsabilidades.